APRESENTAÇÃO
O G.R.C.A.E.S. Estrela
Cadente viajando através do mundo da imaginação,
arte e fantasia, orgulhosamente apresenta o universo
colorido de Aquarela, música composta por: Toquinho,
Vinícius de Morais, M. Fabrízio e G. Morra. Sucesso
gravado por Toquinho em 1983, no disco também
denominado como Aquarela (Ariola), que obteve um
retorno altamente positivo no universo mágico das
crianças, adolescentes, jovens e adultos, nas
esferas educacionais e psicológicas, onde os
desenhos, através de seu mundo do imaginário e do
colorido, nos fazem viajar no fascínio da mais
profunda imaginação. Contaremos agora como será esta
fantástica e emocionante aventura, através da visão
de uma criança pura, inocente, criativa e
irreverente em sua fascinante ingenuidade de seu
mundo multicor, que fará do carnaval que a Estrela
Cadente apresentará em 2010. Venham conosco viajar
nos traços marcantes de um desenho feito para você!
Pincela-se em uma
folha em branco, inicialmente a desenhar um sol
amarelo, dando o tom de um belo dia ensolarado. Logo
após passa-se a riscar, com cinco ou seis retas, e
logo surgirá o desenho de um lindo castelo.
Repetindo o procedimento, com um lápis em torno da
mão logo me dou uma luva, moldura perfeita das
formas de nossos dedos: anular, indicador, médio,
mínimo e o dedão a formar uma mão vistosa, donairosa
e bem agradável. Riscando gotículas de chuvas com
apenas dois riscos surge um molde de um guarda chuva
que vem bem a calhar.
Um pinguinho de tinta
branca cai num pedacinho azul de papel, num instante
imagina-se uma linda gaivota exuberante, soberana e
altiva em um particular vôo em forma de bailado, por
um céu estrelado contrastado com estrelas longínquas
a brilhar ao alcance dos olhos. A mesma vai voando
contornando a imensa curva do horizonte, indo e
vindo de norte a sul, por todos os cantos do mapa do
planeta terra, viajamos juntinho com esta gaivota,
desbravando Havaí, passando por Pequim ou até mesmo
Istambul.
Agora pintamos um
barco a velas, no mesmo fundo azul, este barquinho
branco navegando por esses mares, no imenso contorno
do planeta, é tanto céu e mar proporcionado pela
beleza exótica dessa paisagem, que este nos envolve
em uma linda formação de um beijo azul. Nuvens
pinceladas de algodão nascem nesse desenho, e delas
vem surgindo um lindo avião rosa e grená, tendo tudo
que é colorido em sua volta, com suas luzes
reluzentes a piscar, basta imaginar, basta fechar os
olhos e desenhar.
Pois é, o aviãozinho
está partindo, sereno, majestoso e lindo, porém, se
a gente quiser, ele o aviãozinho, ele vai pousar
neste mundo de faz de conta.
Desenhamos em outra
folha qualquer um navio de partida, com alguns bons
amigos bebendo, sorrindo, alegres, todos de bem com
a vida. Essa viagem vai de uma América a outra, e
com um toque mágico temos o globo terrestre entre
nossas mãos e conseguimos passar de América à
América num segundo. Girando um simples compasso com
um grande círculo temos uma esfera, nosso mundo
forma um globo de esfera. Neste mundo um menino
caminhando, caminha até encontrar um muro, logo
através deste muro, ali logo em frente a esperar
pela gente o futuro está. E o futuro é uma astronave
que tentamos pilotar, porém como qualquer outra
espaçonave é muito difícil pilotar e conduzir sua
direção, a nave vai seguindo, ela não tem tempo, nem
piedade, nem tem hora certa de chegar, sem pedir
licença muda nossa vida de maneira intrépida, e
simplesmente depois nos convida para rir ou chorar
conforme o rumo que nos remete a determinadas
conseqüências. A estrada da vida não nos cabe,
conhecer ou ver o que virá, sem saber onde se dará
seu fim, pois ninguém sabe, bem ao certo, onde vai
dar simplesmente seguir pintando e desenhando a
vida, vamos todos numa linda passarela, de uma
aquarela, que um dia enfim descolorirá... Mas não
nesse carnaval, pois a Estrela Cadente cobrirá a
avenida de um encanto colorido e uma viagem
fantástica no mundo imaginário de "Aquarela".
Aquarela
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de
tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul...
Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e
ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar...
Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida...
De uma América a
outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está...
E o futuro é uma
astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar...
Nessa estrada não
nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá...
Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
(Que descolorirá!)
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo
(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso
Num círculo eu faço
O mundo
(Que descolorirá!)...