Falar da nação indígena brasileira, é
muito difícil, pois a literatura do homem branco sempre discriminou o
verdadeiro e original habitante das Américas, com total desprezo à sua
cultura, crença, modo de vida e origens.
Nossos índios como é sabido não tem
escrita própria dificultando toda e qualquer pesquisa sobre os mesmo.
O que sabemos nos foi passado de boca em
boca (por via oral) por exemplo: O folclore, boitatá. sucupira, saci
pererê, Iara mãe d'água, etc etc...
A culinária: milho, canjica, mandioca,
peixe, caca (animais e selváticos e silvestres), o guaraná, as frutas
tropicais, etc etc...
A dança e a música: Tomamos como exemplo
"o cateretê", e louvores a lua, ao sol, trovões, raios, noite, dia,
antepassados, crianças (curumins) - a religião - atos fúnebres, crenças
no Deus Tupã, etc.
A língua tupi-guarani perdeu suas nuances
em solo brasileiro, muitas acreditam que as crenças, nomes e danças aqui
citadas são originários de homens brancos (europeus) ou dos negros
(africanos) confundindo as origens indígenas com o "aculturamento
imposto pelos invasores!"
Por isso o Galo de Pirituba se transforma
em bicho de pena o índio (bicho para os europeus), com suas vestimentas
originais (penas de aves silvestres) e vem pra folia de momo. Pintado
para guerra (carnaval de cores), lembrando à todos os brasileiros
genuínos de agora, numa miscigenação total (brancos, negros, amarelos,
marrons, vermelhos) sobretudo negros, brancos e índios.
Fazendo crer que somos todos irmãos. E os
verdadeiros donos das mais reais raízes do Brasil, deve e deverá, sempre
ser lembrados com muito amor, carinho e respeito.
Sendo assim, salve a nação brasileira.
O Galo pede passagem e o samba saúda a
nação indígena nacional.
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