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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. ZUM ZUM DE ITAQUERA - CARNAVAL 2002
Enredo: Santos Dumont, O Pai da Aviação

O Grêmio Recreativo
Autores: Xixa e Vitor Ferreira

 

Dia 20 de julho de 1873, estado de Minas Gerais.

Nascia no sítio de Cabangu o menino Alberto. Sua infância por razões paternais, foi toda envolvida com milhões de pés de café, quilômetros de ferrovias, sete locomotivas e outras riquezas, todas elas advindas de seu pai.

Era a ascensão da família. Mas, o futuro grande Alberto, aquele que viria ser o pai da aviação, queria e sonhava voar mais alto. Seus sonhos de menino ultrapassavam o limite da imaginação. Desde cedo, desenvolvia aspirações de que o homem não poderia mais ficar preso ao solo, e em suas divagações observava atentamente as nuvens suspensas no espaço, bem como, as aves deslizando-se no ar.

Não teve dúvidas! Esperou a primeira festa junina e fez sua primeira experiência com balões. Dali para frente e cada vez mais, seus sonhos foram se tornando possíveis realidades.

Leitor assíduo de livros de ficção científica, tais como, Vinte Mil Léguas Submarinas, Cinco Semanas num Balão e Da Terra a Lua de Júlio Verne, passou a colocar em prática algo que lia em seus livros. Razão porque começou a construir pipas exóticas e a montar pequenas aeronaves movidas a elástico e hélice.

Era o futuro gênio se descobrindo.

Dirigiu locomotivas, consertou máquinas de costura e até manutenção de separadores de café passaram por seu talento mecânico. Mas, Paris esperava o grande Alberto. Em lá chegando, envolvido com motores, técnicas e ciência, a genialidade, a dedicação e a competência do grande Alberto vieram a falar mais alto.

Através do estudo profundo da física, da matemática e da mecânica, todo seu potencial de inventor veio a florescer.

Em 04 de julho de 1898, subia ao céu o menor balão da época, "o Balão Brasil".

Logo após, em 20 de setembro de 1898, decolava contra o vento para espanto de todos, um balão que evoluía no espaço por um motor movido a petróleo.

Como prova insofismável de sua competência recebe o "Prêmio Deutsch".

Não contente com suas experiências, ainda queria voar mais alto. Constrói, portanto, o Santos Dumont número 9. E, uma vez mais, para espanto de todos, o número 9 com ele participa de desfiles, em comemoração a queda da Bastilha, faz ascensões noturnas, desce em castelos para visitar amigos e contorna a Torre Eifell.

Nada mais era impossível para ele. Mas, sua realização maior estava por vir. Seu vôo tinha que ser mais alto por todos os méritos.

Foi quando em 23 de outubro 1906 em Bagatelle, criando o 14 bis, o primeiro aparelho mais pesado que o ar, fez um vôo de cinqüenta metros conquistando a taça Archdeacon.

O gênio estava consagrado!

Estava determinado pelos anais da história, Alberto Santos Dumont o pai da aviação. Aquele que por todos os méritos, direitos e genialidade de um mortal ilustre, após todos os seus feitos, foi morar no infinito e virar constelação.

 


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