A existência
e a influência da pérola do céu, "a Lua" é tratada como tema pela nossa
escola, que trás em verso e prosa os seus encantos.
Descrever a
Lua não é apenas mostrar suas características e seus estudos
científicos, mas também todo o seu folclore, magia e os encantos de
atrair pessoas.
A mensagem
final é mostrar que a Lua jamais foi conquistada como um objeto, pois
ela sempre nos pertenceu. E o amor é o melhor caminho dessa conquista.
Partindo
daí, vamos enluarar nosso enredo...
A Lua é o
satélite natural que circula a Terra e causa várias transformações
visuais. Ela parece mudar de formato à medida que gira em torno do nosso
planeta. Essas formas são as fases da Lua, minguante, nova, crescente e
cheia.
A Lua
completa sua volta em torno da Terra por vinte e nove dias. Isso serviu
como medida de tempo para algumas civilizações durante muitos séculos.
O lado
oposto da Lua não pode ser visto, já que ela não tem movimento de
rotação e o lado visível apresenta algumas manchas escuras que os povos
distinguem de variadas formas - um ancião com um punhado de bengala, uma
menina com um balde d'água na cabeça e outras. A mais popular é a imagem
de São Jorge, diziam que o Santo morava na Lua.
Os eclipses
da Lua ocorrem também com o encontro da Terra e o Sol que de variadas
formas acontece o desaparecimento parcial ou total da Lua.
Nas marés
ela também exerce influência - Quem já viveu ou visitou o litoral sabe
que em certas horas do dia a água vai ficando mais alta do que em
outras. Sabe-se que existe as marés alta e baixa e sua mudança não
ocorre subitamente. Se trata de um processo de atração da Terra com a
Lua e vice-versa que evita que ela saia de órbita de nosso planeta.
Manancial de
inúmeras lendas, aos poucos a Lua foi perdendo o seu mistério, mas por
todos os milênios de vida humana a Lua sempre teve um símbolo muito
forte.
Muitos povos
a receberam como Deusa. Entre eles os egípcios como Íris (Quila Mulher
do Sol nas civilizações Inco), Artemis na Grécia, Diana em Roma sendo
Deusa da pureza e da fertilidade, e também Ain, os Islâmicos, Neame
(Suecos).
Os estudos
científicos da humanidade ela se destacou na astrologia entre os povos
árabes, chineses, egípcios, gregos e outros. O signo regente da Lua e o
signo de câncer identificado na mulher, na fertilidade, etc.
Nas crenças
das pescarias, na colheita a Lua também está presente.
Influenciou
também nos estudos astronômicos com marca maior entre os gregos. Desses
muitas descobertas foram feitas.
No folclore
insiste em contemplá-la como peça principal das lúdicas estórias que
giram em torno de seu misticismo e mistério. Entre eles as bruxas,
lobisomem e outros.
No Brasil,
Jaci era a Deusa entre os índios e é ela quem ilumina as matas,
cachoeiras e cascatas.
De Jaci
descendem, Matinta Pereira (pequena coruja amazônica, que goza da
faculdade de se transformar em gente e pintar o sete).
Boitatá era
primitivamente, visto como Deus protetor contra os incendiários e também
Urutani que defendiam as donzelas da sedução.
E de Rudá ou
Peruda, mito que não se popularizou no folclore brasileiro descendem
Cairé e Catiti que são respectivamente a Lua Cheia e a Lua Nova, no qual
os índios faziam preces de amor.
E NA
FÉ...
Lua Cheia no
candomblé da Bahia é pura magia e sedução. Os tambores tocam mais forte.
Flores pra Iemanjá salve Ogum.
Com toda sua
maioria a Lua é sem dúvida a sedutora dos corações apaixonados e
desiludidos.
Toda poesia
por sua inspiração.
Sua imagem
se reflete como um espelho aos nossos olhos de que ama e sofre pela
perda.
Lua cheia no
céu protege todas as pessoas que caminham pelo mundo das noitadas. E é
companheira dos embriagados e boêmios.
Os namorados
se amam à luz da Lua.
Como se vê a
conquista em seu chão muito pouco modifica o amor e a fé pela Lua.
E a Primeira
do Itaim Paulista em Lua de Mel com a comunidade viaja até a Lua, e
entre as estrelas clareia essa linda noite de carnaval.
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