Sinopse:
A arte é uma das puras expressões de beleza.
É o poder da criação num toque de magia.
Nela os artistas depositam seus desejos, suas esperanças, seus
ideais, sua fé, e até mesmo sua própria alma. Na representação fiel, da mais bela expressão de um sentimento.
O sentimento de amor à arte.
Criador e criação unidos pela alma da inspiração. É
corpo e alma num só coração, juntos para extrair de nossa terra, a energia que mãos inspiradoras darão vida e forma através da criação.
São penas e plumagens entoando a Sinfonia das cores. São mãos Carajás na Festa de Aruanã.
Mas, é do mato, que num recato, tranço a palha que espalha beleza e arte, num balaio de felicidade.
É do garrote no pasto, que prende forte a talha o corte, que passo a passo, vão fazendo o laço que vai prender minha ilusão. E é nessa viagem, de raro esplendor, pelo solo verde e amarelo, de onde vem a inspiração tão criativa e bela das artes feitas à mão do folclore brasileiro.
É do norte, é do sul.
É do leste, é do oeste. É de qualquer parte, que se faz presente a arte que da forma a criação do povo brasileiro.
Vem do Marajó o barro que se transforma em obra rara e a historia glorifica: é Marajoara.
Está no cheiro, está por aí, a cuia de tacacá, que enfeita e guarda o saboroso Tucupi.
De Pirapora à Cachoeira. De embarcação para embarcação, afloram n àgua, carrancas afastando o negro d'agua, num banho de sedução e misticismo. De Aleijadinho à Vitalino, o divino se enaltece e do povo se ouvem sussurros em forma de prece. Dessa mesma prece que no esplendor da fé, vai conduzindo mãos, a um tesouro feito na prata e no ouro, que vem da Bahia, a terra de muito axé. Entretanto, a qualidade é muita mas, a variedade é maior ainda. É o Galo do céu, é o capricho das veste dos cangaceiros, é a arte plumária indígena, é a festa dos índios tucanos e tucanas, são as mascaras indígenas Bacairis, é o artesanato da prata no sul, é a beleza plástica dos bordados do boi do Bumba meu boi, e outras tantas expressões de arte do folclore brasileiro.
Essas são as artemanhas brasileiras. Tecidas no crivo da renda que da lenda ainda se ouve cantar:
Olé muié rendeira
Olé muié renda
Tu me ensina a faze renda
Que eu te ensino a namora.
E, assim vai o nosso enredo, num carnaval todo colorido, numa Sinfonia de cores de um Brasil todo feito à mão.
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