INTRODUÇÃO

Por mais simples que possa parecer uma caneta nos dias de hoje, trata-se de um instrumento fundamental no desenvolvimento da humanidade. Ao pegar uma caneta para escrever alguma coisa, nunca nos passa pela cabeça tudo que esse objeto represent, nem de todas as inovações tecnológicas por trás dele.

A diferença entre pré-história é a invenção da escrita. A história passa a existir quando começa a ser escrita, quando registros precisos sobstituem os relatos orais, que se modificam cada vez que era contada. Assim a caneta vem fazendo história e registrando a história; de ouro, de prata, de madeira ou de plástico não importa, o que importa é que esse pequeno instrumento registra tristezas, alegrias, frases de amor, faz a guerra, liberta vidas, condena outras, enfim acontece.

É desta forma riscando tudo que o Bloco Mocidade Amazonense arrisca mais um título para registrar na sua história. E pisaremos na passarela do samba com muita garra e alegria, certos de estarmos sendo observados e avaliados lembrando que sem a caneta ficará difícil registrar este fato.

ENREDO

Antes de falar sobre como surgiu a caneta, é importante pensar em como os primeiros registros escritos humanos foram feitos. A maioria dos historiadores concordou que a mais antiga forma de escrita foram os caracteres coniformes feitos por babilônios e assírios em tábuas de argila há mais de quatro mil anos atrás.

Os babilônios, utilizavam pedaços ponteagudos de madeira ou osso para traçar a sua escrita, fazendo riscos sobre a argila. Não era necessário o uso de tinta e as letras ficavam impressas permanentemente nos blocos, muitos dos quais sobreviveram até os dias de hoje.

Com o tempo outros povos desenvolveram seus sistemas de escrita, os egípcios, os chineses, mais muito de seus registros foram destruídos com o passar dos anos por saqueadores. Os instrumentos de escrita ainda eram os semelhantes aos dos babilônios, pedaços pontiagudos de madeira ou ossos, desta vez mergulhada em sucos com corantes vegetais para deixarem traços.