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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.S.E.S. IMPÉRIO DE CASA VERDE - CARNAVAL 2007
Enredo: Glórias e Conquistas - A Força do Império está no salto do Tigre

Carnavalescos
Carnavalesco: Comissão de Carnaval
A Força do Império Está no Salto do Tigre!

A força, a glória e as conquistas dos impérios na grande epopéia do samba! Este é o enredo que o Império de Casa Verde traz para o carnaval de 2007. Evoca as grandes histórias escritas com bravura, conquistas e sonhos; percorre vastos territórios, eras e dinastias. O tigre, soberano, salta para mais uma vez imperar no asfalto em um desfile de garra e paixão.

A corte da Casa Verde adentra o grande templo do samba paulistano, o Anhembi, para reverenciar os grandes impérios que deixaram glórias e epopéias que a humanidade nunca esqueceu. A linha do tempo da nossa história revela, para além do poder exercido em seus domínios, a força de soberanos materializada em símbolos, indumentárias e rituais, dando-lhes um ar majestoso e um caráter sagrado. Uma diferenciação que se dá também em adornos corporais de ouro, conchas, contas e peles de felinos, como o tigre, símbolo de poder, talento e coragem.

Estes grandes imperadores, cujo poder era exercido não apenas pela autoridade sobre seu povo, mas envolvido em rituais e simbolismos que marcam a grandeza e supremacia sobre os seus súditos, vêem seu nome e reino evocados na grande fantasia do carnaval.

Abrem-se os portais para os grandes impérios em desfile!

Considerado por alguns historiadores como um dos berços da civilização, a China tornou-se uma grande força política no mundo oriental, em reinados que se estenderam por vários milênios. A tradição do grande Império do Centro revela o poder de dinastias que surgiram por volta de 2000 antes de Cristo. Entretanto, a constituição de um estado único só iria acontecer mais tarde devido a disputas internas de poder. Em 221 a. C., com a dinastia Chin, substituída pela dinastia Han em 206 a. C, ocorre a unificação da China. Um império majestoso, revestido de misticismo, crença e filosofias originais, legando para a humanidade todo um conhecimento sobre relação do homem com o espaço, tempo e natureza.

No Ocidente, ergue-se o Império Macedônico. De origem cultural grega, os grandes soberanos Felipe II, sucedido por seu filho, Alexandre, o Grande, partem rumo a uma das maiores campanhas expansionistas da história da humanidade. O império macedônico incorpora aos seus domínios importantes reinos, como Pérsia, Egito e Fenícia, dirigindo-se cada vez mais ao Oriente, chegando à conquista da Índia. A fusão das culturas grega com as do Oriente Médio formam a civilização helenística. São criados pólos culturais em cidades como Alexandria, no Egito, Antioquia, na Síria, e Pérgamo, na Turquia. Após a morte de Alexandre, o grande Império Macedônico sucumbe diante de outro gigante que se ergue na história das civilizações, o mais vasto império da Antigüidade.

Roma era o centro político do grande Império dos Césares, cujo marco inicial é a lendária fundação da cidade pelos irmãos Rômulo e Remo. Começa a história de um dos grandes berços da civilização, de onde herdamos a língua latina e o Direito Romano. O apogeu expansionista leva o império de Otávio Augusto a organizar-se militar e politicamente. Mas após várias conquistas e sucessivos reinados, Roma vê seu poder diminuído com a expansão do Cristianismo. É abalado pela corrupção em sua estrutura política e vive uma era de grande desigualdade social.

Sob este cenário, no ano 395 depois de Cristo, Teodósio divide os domínios em Império Romano do Ocidente, com centro em Roma, e Império Romano do Oriente ou Império Bizantino, com capital em Constantinopla, criada pelo imperador Constantino. Mas é sob o poder de Justiniano que Bizâncio conhece um apogeu semelhante a Roma. O desenvolvimento da religião e da arte bizantina fez erguer catedrais e obras em mosaicos que formam uma das mais belas escolas artísticas do mundo. Após a morte de Justiniano, cai o sublime império, invadido pelos turcos otomanos.

A Dinastia Otomana ou Casa de Osman fundou a chamada era de Osmanli. Significa "filhos de Osman", nome que passou para o ocidente como Otomano, designando o Império cujas áreas iniciais de expansão compreendiam a Ásia Menor e Sul da Europa. Mas foi na Idade do Ouro, período que vai de 1481 a 1566, que o Império Turco Otomano avançou seus domínios, governado pelos sultões Bayezid II, Selim I, e Suleiman, o Magnífico. Durante o longo reinado deste último, o império otomano atinge seu auge em poder político e o máximo de sua extensão geográfica. Com Suleiman já cansado das guerras, porém, as sementes do declínio já estavam plantadas. Seus vizires assumiram o poder, fragmentando o poder imperial. Nesta mesma época, emergem os estados nacionais na Europa, fortes impérios que iriam espalhar seus domínios por todo o mundo.

Um dessas forças que surgem no velho continente é o Império Britânico. Henrique VII promove a indústria naval como forma de expandir o comércio para além das Ilhas Britânicas. Em uma de suas mais famosas campanhas expansionistas, chegam ao domínio sobre a Índia, que durou 190 anos. Simbolizada na figura de Mahatma Ghandi, a liberdade hindu finalmente eclode em 1947.

Do outro lado do mundo, a América conheceu o desenvolvimento de importantas civilizações, que se formaram ao longo de milhares de anos. Com uma complexa organização social, econômica e política, realizaram grandes obras públicas: sistema de irrigação, assim como palácios e templos. Estamos falando dos grandes Impérios Inca, Maia e Asteca. Os Incas desenvolveram um império centralizado, no qual o imperador, chamado Sapa-Inca, era considerado um deus. Já o Império Maia, que ocupava as planícies da Península do Iucatã, quase toda a Guatemala, a parte ocidental de Honduras, viveu sob o domínio de Halach Uinic. Na região do México, em uma ilha do Lago Texcoco, os mexicas ou astecas construíram uma grande cidade, capital do Império, chamado Tenochtitlan, onde havia palácios, templos, mercados e sofisticados canais de irrigação. Dizimados pelo imperialismo europeu, estas civilizações deram lugar às colônias do novo mundo.

Uma destas nações do novo mundo nasceu sob o signo do Império. A vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, sob o comando de D. João VI e dom Pedro, em 1808, deu um novo status político ao país. Com o tempo, as Cortes de Lisboa passaram a exigir o retorno de dom Pedro a Portugal. Decido a ficar, Pedro iniciou o rompimento com o governo português, gerando uma sucessão de acontecimentos levando o Brasil a sua independência. Era iniciada uma nova fase na História do Brasil: o Império Brasileiro, que é iniciado com a Independência, em 1822, sob o comando de dom Pedro I e, depois, de seu filho, Pedro II. Enfraquecido em seus últimos anos de existência, o Império brasileiro durou até 1889, quando foi proclamada a República.

E é neste país verde e amarelo, resumo de várias raças, crenças e credos, reinventou-se o Império do Carnaval. Durante quatro dias, uma magnífica corte de foliões faz das ruas seu palácio. E nesta festa, salta o Tigre estendendo suas garras num grande espetáculo de cores e movimentos, onde o plebeu se transforma em imperador na fantástica fantasia de um desfile.

Nasce um Império de Sonho, sob o signo da alegria. É a manifestação da nossa grande conquista. Uma felicidade única quando se vê despontar na avenida a nossa escola, que hoje conta histórias majestosas na grande corte do samba. Abram alas! Chegou o Império de Casa Verde, coroando sua trajetória em mais um carnaval.


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