A imigração
dos baianos para o Rio de Janeiro, por volta de 1860 projetou o
surgimento de organizações no carnaval de rua, fato este que se revestiu
de grande importância, não tardou muito e se fez sentir nas formas de
expressão popular nos folguedos momescos.
Em 1872
fundava-se o primeiro Rancho Carnavalesco no Bairro da Saúde, local onde
os trabalhadores baianos, se concentravam, devido as suas estaturas
avantajadas, musculosas trabalhavam no cais carregando e descarregando
navios. Foi de grande importância para o samba o movimento cultural já
daquela época desenvolvida por aquelas tias baianas festeiras que de dia
tinham a sua atividade vendendo doces e quitutes, e a noite promoviam
festas a base de batucada, seus nomes ficaram famosos entre elas Tia
Ciata, Tia Bebiana, Tia Mônica, Tia Presciliana, Tia Amélia do Aragão e
Tia Veridiana.
Lembramos
ainda o nome de Dona Esther Maria de Jesus, baiana festeira de Oswaldo
Cruz, em cuja casa nasceu uma das primeiras escolas de samba "O Vai Como
Pode de Oswaldo Cruz", Dona Esther exerceu forte influência sobre Paulo
da Portela e seu grupo. Ela pode ser considerada pioneira na nova forma
de expressão popular da época "as escolas de samba".
No fim da
década de 20 muitos dos que saiam nos blocos e cordões sentiram a
necessidade de promover modificações, tudo estava evoluindo, eles também
acompanhavam o progresso mudando a maneira de brincar carnaval.
Mas foi
somente na década de 1930 que o fato encontrou denominação definida
"escola de samba", foi no Bairro do Estácio e seus criadores foram um
grupo de grandes sambistas que formavam o Bloco Carnavalesco Deixa
Falar, depois Unidos de São Carlos, mais tarde como a primeira Escola de
Samba Deixa Falar, depois Unidos de São Carlos, nos dias de hoje Estácio
de Sá, seus fundadores Ismael Silva, Nilton Bastos, João dos Santos,
Silvio Fernandes (Brancura), Oswaldo Vasques (Baiaco), Francelino
Ferreira Godinho, Henrique (Cabeça Grande), Nestor dos Anjos, Rubens
Barelos (Mano Rubens), Alcebíades Barcelos (O Bide).
O título
Escola de Samba, surgiu porque quando este grupo marcavam encontros para
decidir alguma coisa, marcavam os encontros em frente à escola normal
localizada na esquina da Machado Coelho com a Joaquim Palhares, daí a se
compararem aos professores, e um deles disse: eles são professores de
letra e nós professores de samba. Assim surgiu o termo Escola de Samba.
Assim desde
aquela época o samba vai bem obrigado, tudo hoje em dia quando se trata
de comemorar alguma coisa.
A primeira
coisa nas pessoas que vão organizar e vamos trazer uma Escola de Samba,
um grupo de samba e pagode, nos comícios políticos lá está o samba, no
jogo de futebol decisivo lá está o samba, nos Mega Eventos lá está ele,
na Copa do Mundo da França de 1998, Joãozinho Trinta, o maior
carnavalesco das escolas de samba do Brasil, foi convidado para montar
um escola de samba lá na França. No aniversário do cliente lá está o
samba, o presidente Clynton dos EUA veio ao Brasil o que ele quis
conhecer a Estação Primeira de Mangueira, conheceu a Vila Olímpica e
tocou tamborim na bateria da verde e rosa.
Aquele
príncipe veio ao Brasil e foi na Beija-Flor, escola de samba no Rio de
Janeiro, desceu da sua nobreza e foi dar uns passos com a Bela Negra
Pinah, encantado com a sua beleza, o samba está presente em todos os
eventos artísticos, políticos, culturais, eclesiástico, social. Tem toda
comemoração, na rádio, TV, revista, jornal, internet, satélites
artificiais, o samba está presente.
Brasil o
país do samba do Oiapoque ao Chui, e a nossa entidade pede passagem a
imprensa escrita, falada e televisiva com o tema "O Samba Vai Bem
Obrigado".
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