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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.B.C. IMPERIAIS UNIDOS DA VILA PALMEIRA - CARNAVAL 1997
Enredo: A Arte Num Cenário Verde e Amarelo

O Grêmio Recreativo
Autor: Mestre Lagrila

 

Neste Carnaval, esperamos todos nós da nossa entidade contar com mais sorte e muito axé, já que vamos contar um pouco deste nosso Brasil, com o tema "A Arte Num Cenário Verde e Amarelo", vamos falar dos grandes artistas, artesãos brasileiros que tinham o dom da criação, e conseguiram extasiar platéias com suas criações usando apenas as mãos, nos artesanatos da palha, do couro, da renda, na madeira, no barro, nas coisas típicas.

Os grandes mestres como Aleijadinho, Vitalino e outros que cativaram o nosso povo e até hoje suas obras estão aí, para testemunhar e com um samba com letra clara de fácil entendimento, com uma melodia valente e uma bateria perfeita sob todos os aspectos, pedimos passagem a imprensa escrita, falada e televisada com o tema: " A Arte Num Cenário Verde e Amarelo".

Caminhando neste Brasil colorido no compasso dos meus passos no Rio Grande do Sul o que a arte do gaúcho no regaço é de couro o seu laço e a arte de criar neste chão que é de índio o seu abrigo. Em noite de Lua Cheia vai ter festa na aldeia é pena, é plumagem, é dele a mensagem.

Mãos maravilhosas na arte do barro e na prata, também no couro e palha, nossa arte popular.

Comidas típicas criadas por mãos suntuosas cuia de tacacá, o saboroso tucupí.

Da Bahia o acarajé, do Rio de Janeiro a feijoada, mulatas, samba, futebol o ano inteiro.

Marajoara, que beleza, o barro vem de Marajó. Bonecos maravilhosos de Mestre Vitalino, arte lá no Nordeste não é cabra da peste, é fé, é devoção, é axé.

Do grande Aleijadinho, Ouro Preto de Minas Gerais vai o sacro e o sertanejo sonhador.

Todo o Brasil cantou "Olê muié rendera, Olê mulher rendá, tu me ensina a fazer renda, que eu te ensino a namorar".

E no Carnaval a arte maior da criação dos grandes carnavalescos, de suas mãos nasce um grande enredo - maravilhosos desenhos, transformados em finíssimas fantasias, alegorias, esculturas. Em cada Escola de Samba ou Bloco Carnavalesco, quanta arte existe - no compositor criando e escrevendo um grande samba - no ritmista com sua baqueta tocando um surdo é a arte de tirar um som de um instrumento, no mestre de bateria de suas mãos com sinais que sua orquestra assimila com perspicácia e sensibilidade.

Nas fantasias - que uma infinidade de costureiros de um simples tecido executa uma obra de arte veja a fantasia do Mestre-Sala e Porta-Bandeira ou Porta-Estandarte - é pura arte - e o artesão das artes plásticas criando alegorias e os grandes artistas que não aparece a suas vistas - o escultor - ferreiro - chapeiro - costureiro/costureiras - bordadeiras - coreógrafos, etc.

É nos Blocos Carnavalescos, início das grandes Escolas de Samba é pura arte num cenário verde e amarelo.

 


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