A idéia de fundar a escola surgiu enquanto um grupo de amigos comemoravam no Bar do Japonês a vitória de um time de futebol de várzea da região, o Internacional da Parada Inglesa. Uma batucada durante a festa fez surgir o G.R.C.E.S. Filhotes da X-9 em 12 de fevereiro de 1975, na Parada Inglesa, Zona Norte de São Paulo. A X-9 tem este nome, pelo fato de que entre os seus fundadores haviam pessoas que faziam parte da X-9 de Santos, uma das principais agremiações da Baixada Santista. O nome, muito estranho, batizou a X-9 Santista por causa de uma revista em quadrinhos de um detetive, que se chamava X-9. Entre os fundadores estão Luiz Ademar (Primeiro Presidente), José Gaspar, Luiz Manoel, Jorge Nasser, entre outros.

     Inicialmente o nome da escola era "Filhotes da X-9", sendo trocado pelo atual "X-9 Paulistana" em 1986. Desde então a escola assumiu um estilo mais arrojado e logo no primeiro ano com o novo nome, vence o Grupo 3. No ano seguinte, passa para o Grupo 2, e em 1989 chega ao Grupo 1. Quase é promovida para o Especial, ficando na terceira colocação. Em 1994 a X-9 ganha o Grupo 1 e, em 1995 chega ao Especial. Brilha na estréia entre as grandes e fica em um surpreendente quinto lugar, à frente de escolas mais tradicionais, como a Unidos do Peruche e Mocidade Alegre. Em 1996 se funde à Passo de Ouro, outra escola da região, que cede sua quadra para a X-9, que até então ensaiava na rua. Dois anos depois conquista o título com o enredo "Amazônia, a Dama do Universo". E, em 2000 chega ao seu segundo título, com "Quem é você, café?", empatada com o Vai-Vai, escrevendo seu nome definitivamente entre as principais escolas de São Paulo.

     A X-9 Paulistana nasceu tímida e humilde. E com esse estilo conquistou a simpatia do público paulista, cativando cada vez mais quem gosta do samba.