Quando a velha
humanidade
Buscando a evolução
O escambo criou, o
comércio nasceu
No vai e vem dessa
troca
Fui transformado em
sal
Na roda do tempo
virei vil metal
Eu ganhei cara
e coroa de Rei
Criei impérios
no meu caminhar
O mundo gira
sob a minha lei
Felicidade não
dá pra comprar
E aí, pela face
obscura do poder
A loucura e a luxúria
eu pude ver
Nos escravos da
ambição
Escrevi meu nome na
história
Eu sou a memória da
cruel traição
Banquei a arte
O progresso e a
criação
Virei papel
E provoquei outra
revolução
Quem é que não
sonha
Em ter a
riqueza
Porém todo bem
tem seu lado mal
Chegou o
futuro, virei virtual
E o mundo
continua desigual
No meu sonho
real... Vila Maria
Moeda forte é a
tecnologia
Com dinheiro ou
sem dinheiro
Tudo bem, tudo
legal
Caio no samba
Pra fazer meu
carnaval.
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