Meu
trevo revela em versos
a
saga gloriosa do cabelo
Emoldurando
contos e modelos
Na
pré-história era O laço para amAR
luxúria
no Egito a embelezar
Na
cultura greco-romana... o
diferencial
Vasta
Cabeleira, o nobre, quase careca, o pobre
Mitologia...
Medusa e suas “serpentes”
Poderoso
Sansão, a “força” perdeu, cortada por sua amada
Imaculado
véu sagrado em crenças e religiões
Símbolo
de fé abençoado nos rituais e iniciações
Mundo
DE “Fantasias”...
PERUCAS
de palha e de pano
vENHA
SONHAR, BRINCAR... SER CRIANÇA
ATÉ
RAPUNZEL JOGOU suas TRANÇAS
Entrelaçados
com o tempo Estilos teceram épocas
“Arte
e movimento”, na Tropicália, expressões de sentimentos
Debaixo
dos caracóis da cabeluda descabelada
E
o fio no paletó do Zezé, qual pente vai pentear?
“Qual
pente que te penteia?”
black,
longo, arrepiado... topete, liso ou cacheado
será
“descoberto” pelo dna!
com
um novo visual... luzes, cores e cortes
o
meu trevo da sorte lança moda nesse carnaval
eu
SOU CAMISA A SAMBAR
VERDE
E BRANCO “DA PONTA... A RAÍZ”
SOU
BARRA FUNDA... COM MUITO PRAZER...
“SUA
CABEÇA VOU FAZER”
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