Eu vou me banhar nas águas
Do Velho Chico adorado
Cheio de felicidade
Navegando com a Mocidade.
Cristalina, é água preciosa no sertão
Milagroso é esse rio
Que molha a terra
Faz nascer nosso feijão
A índia o seu pranto derramou
Coração cheio de amor a um guerreiro prometida
Saudades, gotas que se espalhou
Em seus passos nasce Opara
No solo que Tupã abençoou
E no clarão da lua e no brilho do sol... salve a fartura
E a cobra grande assustadora mal espírito e visão
Era homem branco e sua embarcação
Um eldorado, na ambição do invasor
As noites viram dias, astros querem proteger
A fauna e a flora, a exploração, falsas missões,
O domínio, as riquezas, escravizaram o dono do chão
Lendas, mistérios... a purificação
Os quatro elementos, é a vida, união
Iara Mãe D’água e o pescador
Vapor encantado o navio que afundou
Ô vamos festejar, vamos dançar é Festa do Divino
É fé, é cultura na Morada bate o sino
É arte no barro, Carrancas, sobrevivência
Preservação, integração e consciência ... eu vou
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