“QUANDO OIEI A TERRA ARDENDO”
VI TAMANHA SOLIDÃO
SECA, TRISTE SECA
DÊ LUGAR À REDENÇÃO!
TENHO FÉ QUE A VIDA IRÁ MUDAR
JÁ CLAMEI “PADIM” PRA
ABENÇOAR
NA TERRA CHOVER...
MEU GADO ENGORDAR
O PÃO DA FAMÍLIA É
FUNDAMENTAL
PARTI, SEI QUE AMANHÃ HEI DE
SORRIR
ADEUS ROSINHA...
NO PAU-DE-ARARA, RETIRANTE DA TERRINHA
LÁ NA CIDADE VOU MUDAR NOSSO DESTINO
COM A GINGA E O SABOR... DO TEMPERO NORDESTINO
NESTAS ANDANÇAS VOU SEGUIR
SEM ESQUECER MINHA RAIZ
VIVA A CULTURA DESSA GENTE
AGUERRIDA
E A SAUDADE CORRE NO SUOR DA
LIDA
MAS “MUIÉ” NÃO CHORE NÃO
SOU TINHOSO E SÓ VOLTO PRA
ESSE CHÃO
QUANDO A CHUVA DER SINAL
FIM DESTA PROSA, É CARNAVAL
VEM SANFONEIRO PUXA O FOLE PRA VALER
QUE A NOSSA FESTA NÃO TEM HORA PRA ACABAR
OH! “ASA BRANCA”, MEU ORGULHO DO SERTÃO
TÔ ARRETADO COM A FORÇA DO DRAGÃO!