LÁ PELAS BANDAS DO PARÁ
UMA VELHA INDIA ME CONTOU
COM OS OLHOS RASOS D´ÁGUA
A LENDA DE UM FRUTO QUE CHOROU
FOI ASSIM QUE ACONTECEU, A FLORESTA SUCUMBIU
PERDEU-SE A FÉ E A ESPERANÇA
QUE DILEMA INFELIZ, TRISTE SINA DE UM CACIQUE
PARTIU SEU CORAÇÃO, SACRIFICAR SUA RAIZ
SOB A LUZ DO LUAR, ECOA UM CLAMOR
Ó DEUS TUPÃ, AMENIZE ESSA DOR
NA SAUDADE UMA LÁGRIMA QUE FECUNDOU
UMA SEMENTE GERMINOU
FLORESCEU, CORREU O CHÃO, SE FEZ POPULAR
CONSAGRADO PALADAR
ABRIU AS PORTAS PRO MUNDO
NO “VER O PESO” OU NO PRATO DO BRASILEIRO
NADA SE PERDE DO AÇAIZEIRO
FONTE DE ENERGIA PROS FILHOS DE NAZARÉ
O CHEIRO CHEIROSO DA LINDA MORENA
FOLCLORE E DANÇA, O ARTISTA EM CENA
HOJE, ESSE POVO CABANO
TEM SANGUE “X-NOVEANO”
O QUARTO CENTENÁRIO VEM CELEBRAR
NO PONTO MAIS ALTO, MINHA ESTRELA VAI BRILHAR
QUEM FOI A BELÉM DO PARÁ, PAROU
PROVOU O AÇAÍ, PIROU
COM A X9, ROXO DE AMOR
VOU NA DELICIA DESSE SABOR |