AO SOL DA LIBERDADE
A NEGRITUDE ENFIM RAIOU
MISTURADA AS REÇAS, GINGAS E GRAÇA ESPALHOU
DO BATICUM DO SEU CORAÇÃO,
PLANTOU A SEMENTENESSE CHÃO
E O SOM DO TAMBOR, ECLODIU, ENCANTOU.
COM LUTA E FÉ
SINCRETISMO…AXÉ.
EIS QUE NASCE UM NOME NA CANÇÃO.
“PELO O TELEFONE,” FEZ-SE ANUNCIAR
E AS RECORDAÇÕES FAZEM NO TEMPO VIAJAR
SAI O “TREM DAS ONZE”
NO DESTINO, “FOLHAS SECAS” VOAM À ESTAÇÃO
NA VIAGEM,
“BATE OUTRA VEZ” A SAUDADE NO MEU CORAÇÃO
CANTEI PELA PÁTRIA LIVRE
E O JEITO DE AMAR, DO JEITO QUE FOR.
ÀS MUSAS, DOEI FLORES EM POEMA
MALANDROS DE FATO, TRANSFORMEI EM TEMA.
RONDEI A CIDADE, EM NOITES DE BOEMIA
AO LADO DE GENTE BAMBA, COMPANHEIROS DE ALEGRIA.
ÀS DORES DE AMOR, DEI UM “BREQUE”.
NA BOSSA, NÃO SAÍ DO “TOM”.
COM CHARME, ME ABRACEI AO ROCK, NO BALANÇO DESSE SOM
NUM “PAGODE PRA VALER” À SOMBRA DA TAMARINEIRA,
NESSA “AQUARELA BRASILEIRA”
NINGUEM VAI ME SEGURAR,
EU VOU À FESTA QUE A PERUCHE CONVIDOU.
UM CENTENÁRIO DE GLORIAS,
COLORINDO A HISTÓRIA QUE O SAMBA DESENHOU. |