OGUM IÉ LA DO QUILOMBO UM GRITO FORTE ECOOU.
A BARRA FUNDA FOI A PRIMEIRA A BATER O SEU TAMBOR
NA RAÇA SANGUE, SUOR, LUTAS E GÓLRIAS.
DOS NOSSOS ANCESTRAIS OBATALÁ, ORUMILA.
ABRE CAMINHOS AO SOM DO MEU VIOLÃO
RONDA BOZO E CHEIRO DE FEIJÃO
JONGO UMBIGADA E MUITO ZUM, ZUM, ZUM,
CUIDADO CAPOEIRA MATA UM
TOCA O SURDO AI, QUE EU CANTO AQUI.
BATE NO PEITO A SAUDADE DO MEU CORDÃO.
AGORA SOU ESCOLA, EU SOU FELIZ.
SALVE A MANGUEIRA, SALVE SAMBA DE RAIZ
A HISTORIA DE TANTOS CARNAVAIS
ENREDOS QUE NÃO ESQUEÇO JAMAIS
ESSA TAL NEGA FULÔ, E NARAINÃ
A INDIA QUE O PAJÉ ENFEITIÇOU
FUTEBOL MAGIAS, O TREM NO VAI VEM
ENCANTOS DA ESTAÇÃO PRIMEIRA
O COMBUSTIVEL DA ILUSÃO
BANHO DE LUZ QUE ME SEDUZ
O SAMBA VEM DA ARTE QUE CONDUZ.
E HOJE VOU COM TODA MINHA FÉ
COM OS MESTRES IMORTAIS VOU DIZER NO PÉ
CHEIO DE FELICIDADE, PARABÉNS COMUNIDADE.
CAMISA VERDE E BRANCO É MINHA INSPIRAÇÃO
O SAMBA SOU ALEGRIA O TREVO É MEU PAVILHÃO
A FURIOSA DOBRA UM SURDO DE PRIMEIRA
UM CENTENARIO LEVANTANDO ESSA BANDEIRA
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