A
emoção vai pegar de jeito
Sou “cabra da peste”, Nordestino... Bato no Peito
Fui em busca de um sonho, o eldorado procurei
Deixei meu chão amado
E
minha raiz aqui plantei
Tem lendas, assombração
Rogo a Padim Ciço por proteção
Amor, me leva no terreiro pra louvar
Contra o mau olhado, reza brava e patuá
No
candomblé, crença e axé dos orixás
A fogueira de São João alumia o meu pavilhão
Bumba-meu-boi, maracatu, afoxé,
capoeira
E tem reisado, vaquejada e “frevo
no pé”
A noite inteira
Vem, vem provar essa delícia
Esse tempero, esse sabor
No
tabuleiro de Iaiá
Na
balada me acabar
No
xaxado ou no baião
Arrasta-pé com a multidão
E
hoje, a grande festa da alegria
A
confraternização
Vem meu denguinho, vem meu xodó
Nesse mosaico multicor
Se
o samba for virar forró
Te
dou um beijo de amor
A Tucuruvi, Oxente!
Exalta essa gente guerreira
São Paulo abraçou a mistura
divina
Nordestina e brasileira.