Sopro divino
À vida foi essencial
Nascia como forma de carinho
Supria a falta de sal
Reluz na arte indiana
Pelo mundo se espalhou
Fez sucesso e virou moda
Na guerra combateu a dor
Foi motivo de discórdia
A Igreja o proibiu
Com a corte portuguesa
Chegou ao Brasil
Virou conto de fadas
Até o vampiro deixou o seu
Custou trinta moedas
E o cinema se rendeu
É romance
Um selinho não faz
Mal a ninguém
A lua pelo sol se apaixonou
Mas que beijinho doce eu provei
Cartola meu pavilhão abençoou
Hoje brilha lá no céu
Nos braços do criador
Emoção... em verde e rosa
A alegria está no ar
Sou zona sul, eu sou Barroca
Com o beijo vou te conquistar.
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