Divina criação
Que emoldurou o meu planeta
Será que o homem, o ser agraciado
Vai deixar ser carregado as profundezas?
Esta no ar, na terra e no mar
É essência da vida
Faz a natureza respirar
Minha vila hoje vai cantar
Leva as impurezas lava a minha alma
A nascente, o berço da evolução
A água fonte viva do meu samba
Traz a luz da minha inspiração
Brilhou aos olhos da exploração
Vejam que contradição!
Poluem no presente no futuro sofrerão
Sobre um oceano de ouro negro e azul
Um rio vermelho de ambição
Chora a natureza nas geleiras
Prisma que projetam um triste fim
Cabe a nós lutar pela preservação
Conscientizar é a lição
Preservar é a saída
Mãe menininha alertou ainda em vida
Voa minha águia abre seu manto
Deságua no Anhembi o azul e branco
Uma poesia verdadeira
Das águas de Oxalá vem à pureza
Nenê tu és a realeza.
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