PARTE 1
							
							Nasceu em Surubim, 
							Pernambuco, no dia 25 de outubro de 1916.
							
							Em 37, ingressa na 
							Faculdade de Medicina no Recife.
							
							Terceiranista da 
							Faculdade, sofre uma crise de apêndice que o fez 
							perder o ano. Então viaja para a França e Alemanha, 
							como baterista da banda do navio Bagé.
							
							Retorna ao Brasil, 
							ainda em 39, e se muda definitivamente para o Rio.
							
							Em 1940, começa uma 
							carreira na Rádio Mauá, com o programa O Rei Momo na 
							Chacrinha, inovando a forma rádio.
							
							Casa-se com D. 
							Florinda em 1947.
							
							A televisão surge em 
							sua vida, pela primeira vez em 1955, onde comando o 
							programa de estúdio Rancho Alegre, na TV Tupi.
							
							Em 1957, apresenta na 
							mesma emissora dois programas: A Buzina do Chacrinha 
							(calouros), e a Discoteca (com artistas 
							profissionais).
							
							Vai para a TV Rio, em 
							1960, onde surgem as suas famosas fantasias, com a 
							Buzina do Chacrinha, e nos anos que se seguem 
							trabalha também na TV Excelsior, mas retorna em 
							pouco tempo para a TV Rio.
							
							Em 1968 é contratado 
							pela TV Globo. Deixa a emissora em 1972, por causa 
							de brigas com a direção.
							
							Durante a década de 70 
							Chacrinha atua na TV Record, TV Tupi, fica um tempo 
							fora do vídeo e só volta para a TV Bandeirantes em 
							1980, onde fica por dois anos.
							
							E finalmente, em 1982, 
							realiza seu sonho de voltar para a Rede Globo.
							
							PARTE 2: CASSINO DO 
							CHACRINHA
							
							Palhaço? louco? bobo 
							da corte? estandarte do movimento tropicalista?
							
							Teóricos da 
							comunicação já tentaram enquadrar o Sr. José 
							Abelardo Barbosa de Medeiros nas mais diversas 
							categorias. Mas ele mesmo nada tem a ver com isso, 
							ou melhor, tem tudo a ver porque, antes de mais 
							nada, acima disso, além disso, ele é Chacrinha, o 
							irreverente e criativo profissional, que retorna à 
							TV Globo, após 10 anos de afastamento, com seu 
							Cassino do Chacrinha.
							
							PARTE 3
							
							"Terezinha ú ú", "Quem 
							não se comunica se trumbica", "Eu vim pra confundir 
							e não pra explicar", "Na TV nada se cria, tudo se 
							copia", "O mundo está em dicotomia convergente, mas 
							vai mudar", "Todas as reações humanas são iguais em 
							todas as classes sociais". São algumas de suas 
							frases célebres.
							
							Mestre do improviso, 
							seus bordões já conquistaram vida própria, e também 
							suas buzinadas, chacretes e a habitual alucinação de 
							seu vestuário. Introdutor do Non-Sense no figurino, 
							Abelardo Barbosa foi a primeira pessoa que se 
							fantasiou na TV. Foi o primeiro, também que ignorou 
							o espaço marcado em giz, e fez com que as câmeras o 
							seguissem pelo palco. Procurado por Guilherme 
							Araújo, foi ainda seu programa que apresentou pela 
							primeira vez, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Gal 
							Costa (na época, Maria da Graça), numa noite 
							tropicalista, lançando os baianos. E, para culminar, 
							seu programa foi "O primeiro programa colorido, numa 
							televisão em preto e branco", como diz.
							
							PARTE 4
							
							Quantas vezes o 
							Chacrinha vai buzinar? permanente pergunta na sua 
							trajetória no Rádio e na Televisão.
							
							PARTE 5
							
							Não tenho compromisso 
							com nada - Chacrinha define e autodefine. O que eu 
							quero é fazer um programa sempre mais original. De 
							repente, tenho vontade de promover  uma Noite 
							do Abacaxi. Quem sabe?
							
							Chacrinha vestiu 
							muitas fantasias, mas era de anjo que ele ficava 
							melhor brincando de ir para o céu. Para onde 
							certamente foi.