ESTE MAR É TODO SEU
Foi no mar que surgiu o primeiro ser vivo,
3,9 bilhões de anos atrás. Foi o mar, o grande desafio que incitou os
navegantes do século XV a saírem rumo ao desconhecido e descobrir novos
continentes.
É o mar que gera quase todo oxigênio que
respiramos e que rege as temperaturas na maior parte do mundo e cobre
71% da superfície do planeta.
A SOBREVIVÊNCIA MARINHA, BOBEOU, VIROU
COMIDA!
Para sua sobrevivência, quase todas as
espécies animais marinhas são carnívoras, onde um sobrevive comendo o
outro, ou morre de fome. O tubarão branco, temível em todos os mares, é
o maior predador dos oceanos. Assim é a cadeia alimentar, onde a
criatura maior come a menor, que varia de acordo com o ambiente. Os
recursos de ataque e defesa da fauna marinha são ao mesmo tempo um show
de criatividade e um espetáculo de pura violência.
Partindo deste princípio, o G.R.C.E.S. Dom
Bosco faz um mergulho nas águas do mar, para mostrar toda a beleza da
fauna e flora marinha em todo seu esplendor.
Começamos nossa aventura em busca do
desconhecido, onde seres mitológicos e mágicos, aparecem e revelam todos
os mistérios dos mares, um verdadeiro paraíso natural, com baleias
gigantescas, golfinhos alegres e belos recifes de corais.
Mas surge o homem com sua ambição e começa
a destruição total, a pesca predatória dizimando milhares de espécies
marinhas que hoje se encontram em plena extinção.
Nem o temível tubarão escada das mãos do
homem. Todos os anos de 30 a 100 milhões de tubarões são mortos, com os
mais variados fins, desde o consumo da carne até a extração da
cartilagem, cujo duvidoso valor terapêutico virou fórmula milagrosa de
remédios vendidos na TV. Quando um predador, no topo da cadeia alimentar
desaparece, tudo ao seu redor desequilibra.
Uma das obras mais belas que a mãe
natureza nos deu abençoada pelo Criador Supremo do Universo.
Por isso nós temos o dever e a obrigação
de proteger esta beleza natural.
E o nosso mergulho chega onde jamais o
homem chegou, as regiões abissais, paraíso e inferno, da paisagem
ilídica dos recifes de coral, ao cenário pavoroso das trevas abissais.
As zonas abissais são os ambientes mais
inóspitos do planeta. A 4000 metros de profundidade, as temperaturas
ficam em torno de dois graus o ano inteiro. A escuridão é total. A
pressão da água é tão grande que esmagaria uma baleia. Neste deserto de
águas escuras os habitantes só poderiam parecer uns demônios, são peixes
abissais, criaturas monstruosas e vorazes que brilham nas trevas.
BELEZA AMEAÇADA
A imagem paradisíaca do mar como um lugar
repleto de peixinhos coloridos, conchas e siris não é um sonho. Esse
cenário existe de verdade, mas só num tipo bem particular de
ecossistema: os recifes de coral.
Eles estão para os oceanos, como as
florestas tropicais estão para a superfície terrestre.
Verdadeiros santuários ecológicos, as
regiões de corais abrigam um terço de todas as espécies de peixes.
Os recifes de corais são o ecossistema
marinho mais procurado pelos mergulhadores. Eles, em si mesmos oferecem
um espetáculo impressionante.
A poluição já destruiu 10% dos recifes de
coral e, se nada for feito, dois terços dos que ainda existem
desaparecerão nos próximos cem anos.
O que realmente queremos é o mar como no
início dos tempos, limpo sem esgoto e todo tipo de sujeira; um
verdadeiro paraíso para que as futuras gerações do nosso planeta
desfrutem do agradável prazer de se banhar em águas cristalinas livres
de toda a poluição.
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