::.. CARNAVAL 2004 - G.R.C.S.E.S. VAI-VAI................................
FICHA TÉCNICA
Data:  21/02/2004
Ordem de entrada:  4
Enredo:  Quer Conhecer São Paulo? Vem no Bixiga Pra Ver...
Carnavalesco:  Lane Santana
Grupo:  Especial
Classificação:  11º
Pontuação Total:  196,0
Nº de Componentes:  4500
Nº de Alegorias :  não consta
Nº de Alas :  25
Presidente:  Sólon Tadeu Pereira
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Tadeu
Intérprete:  Agnaldo Amaral
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  Elizabeth, Laura, Eliane
Mestre-Sala:  Renato Trindade
Porta-bandeira:  Fabiola Trindade
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

SASP - ELIMINATÓRIAS 2004 - VAI-VAI

COMPOSITORES: Zeca do Cavaco/ Zé Carlinhos/ Naio DenaY

 

Quem é Bixiga diz: Sou raiz

Sou tradição, o coração 

Luz desTa cidade

Nasceu pra eternidade

NAs belas margens do Rio Saracura

Chegaram os portugueses com amor e muita fé

Gente de todo lugar, vinha pra negociar

Com os barões do café

Na calada da noite, negro fugia do açoite

E veio a abolição

Negro feliz então, se espalhou nesTe chão

 

Iáiá e Ioiô, sinhá e sinhô, A girar

MINHAS baianas lindas lavadeiras

FazEM a massa delirar

 

Samba, tarantela, embalam as cantinas

UM pedaço da Itália tão divina

Oh AchEropita, Abençoe a Bela Vista

RELUZ No alto da Paulista

Cartão postal desta cidade

A arte, o esporte, o poder financeiro

O MANIFESTO, a comunicação, A liberdade de expressão

Música, cinema e teatro em alto astral

A boemia do lugar

De bar em bar cai na folia

São Paulo hoje a comunidade do Bixiga

Feliz da vida canta forte na avenida

Parabéns para você

 

É de enlouquecer

VAI-VAI minha coroa

É show, é carnaval

Na terra da garoa.

 

SINOPSE DO ENREDO
Carnavalescos
Carnavalesco: Lane Santana

 

No ano em que comemoramos os 450 anos da cidade de São Paulo, o G.R.C.E.S. Vai-Vai tem o orgulho de apresentar a milhões de espectadores, as histórias e as tradições de um bairro chamado: BIXIGA!, ou BELA VISTA?, “a ordem dos fatores não alterará o produto, você verá!”.

 

Este bairro que tem, ao longo de sua existência, contribuído com a formação atual da cidade de São Paulo - tanto que foi contemplada como importante parte do programa comemorativo da cidade, para tal a rua Treze de Maio será toda revitalizada.

 

Suas ruas exalam histórias e estórias escritas em suas cantinas, restaurantes, cafés, teatros museus e escolas de samba.

 

Sua gente desfruta de um bairro eclético, onde a mistura dos povos resultou em uma riqueza cultural ímpar, que só veio a enriquecer a terra da garoa. Hoje, o “Orgulho da Saracura” tem o prazer de mostrar como tudo começou. E convida a todos a conhecer esta história e participar desta festa, que começa no Largo do Piques (atual Praça da Bandeira) e termina no alto do Caaguaçu (hoje Avenida Paulista).

 

O Começo

Tudo começou há muito tempo atrás, aproximadamente no final do século XVIII, quando naquela região se instalou um português conhecido como Antônio Manuel “Bexiga” (este ultimo nome era apelido), - observe-se inclusive que devido a linguagem coloquial dos habitantes do bairro posteriormente a letra “e” acabou adaptada para “i”, proprietário de uma hospedaria à margem do rio Saracura. Até hoje, ninguém sabe ao certo se a palavra “bixiga”, junto ao nome vem de sua própria atividade (fabricar lingüiça, pois bixiga é o nome dado àquela pele que envolve o recheio da lingüiça) ou em virtude do surto de varíola que contaminou toda a região, inclusive o comerciante português (a pessoa contaminada com esta doença fica com o rosto cheio de marcas, assemelhando-se a uma bixiga).

 

Na hospedaria ficavam viajantes e comerciantes que ali se encontravam para negociar animais, escravos e outros produtos. Também dali saíam negros fugidos, que viriam a fundar e povoar os quilombos às margens do Rio Saracura (atual Avenida Nove de Julho). Posteriormente, os negros libertos por leis abolicionistas que antecederam a Lei Áurea, culminando com a abolição da escravatura em 1888 quando então os negros passaram a viver maciçamente neste espaço, à procura de uma vida melhor.

 

Podemos observar então a presença do português e do negro na região, que teve suas terras loteadas e vendidas, originando assim o bairro.

 

Os Negros

Os negros livres vivem na região. Não mais como escravos e nem em quilombos. Os negros adotaram as margens do rio Saracura como seus lares, e suas presenças são constantes no Largo do Piques (Rua Santo Antônio cujo inicio era na atual Praça da Bandeira) e no Largo do Bixiga (atual Rua Santo Amaro), oferecendo seus serviços em troca de pagamento, em funções como ferreiros, cocheiros, carregadores, ou ainda como guarda-costas dos comerciantes que transportava altas somas em dinheiro, função que os tornaria conhecidos como “os valentes”. Começava o local a ganhar a fama de “Reduto de Bambas”, que se reuniam à noite ao som de bumbos, pandeiros, chocalhos e jogavam rasteira, tiririca e pernadas.

 

Neste cenário – e neste clima - transitavam senhores, sinhazinhas, barões do café, comerciantes e negros. Gente indo e vindo a todo o momento. Passando pelo chafariz e pelo obelisco do Largo da Memória, estas obras foram feitas pelas mãos do Mestre Vicentinho, Atualmente devido à importância destes monumentos, o local esta sendo totalmente revitalizado.

 

Umas das grandes contribuições da comunidade negra para o bairro foi o samba, que sempre esteve presente em todas as comemorações, sendo que inicio dos anos 30 surge para o cenário paulistano e brasileiro e daí para o mundo, o Grêmio Recreativo Esportivo Cordão Carnavalesco Vai – Vai que em 1972 passaria para Escola de Samba Vai Vai. Hoje o ensaio do Vai Vai, faz parte dos grandes eventos do bairro, onde todos os finais de semana a partir do mês de agosto até o carnaval se aglomeram na Rua São Vicente mais de 5.000 pessoas, sendo que na sua maioria são pessoas oriundas da comunidade negra, mas dentro do Vai - Vai a presença do Italiano é visível, fazendo com que o samba do Bixiga tenha um sotaque sem igual. Tivemos também outras agremiações sambisticas como o Cordão do Geraldino fundado em 1937, depois o Bloco dos Esfarrapados em 1947 este ultimo desfila nas segundas-feiras de carnaval até os dias de hoje, e por fim Cordão Carnavalesco Fio De Ouro fundado em 1963 por sambistas dissidentes do Vai – Vai.

 

Os Italianos

Neste período, começam a chegar na região os primeiro imigrantes italianos, vindos em sua maioria da região da Calábria. Chegavam para tentar a vida na América e substituir o trabalho escravo. Trouxeram consigo seus costumes, os quais se misturariam aos dos portugueses e dos negros que já faziam parte do cotidiano da região. Dentre as novas influências, uma das mais marcantes: é o culto a Nossa Senhora da Achiropita (nome de origem grega que significa “que não foi pintada pela mão do homem”) que tem sua festa realizada no dia 15 de agosto. Para se ter idéia da importância desta festa, basta saber que no mundo só existem três igrejas destinadas ao culto de Nossa Senhora da Achiropita: uma na Itália, outra na Grécia e outra no Brasil, em São Paulo, no Bixiga. A festa de comemoração é realizada durante todo o mês de agosto, consagrada no calendário oficial de eventos da cidade, nada mais é que uma grande quermesse, armada ao ar livre na Rua Treze de Maio, que até os dias de hoje atrai gente de todos os lugares, que podem saborear deliciosos pratos típicos italianos.

 

Mas o grande lance da festa além das comidas, danças e das alegres musicas italianas, é o fato da comunidade negra aderir à festa desde os primórdios, fazendo com isto uma mistura de cultura sem igual. É comum vermos trabalhando nas barracas da quermesse membros da comunidade negra, mais precisamente as baianas da Escola de Samba Vai – Vai, e todas elas com vestimentas típicas Italianas. E, ao meio de uma tarantela e outra surge um batuque onde todos acompanham e cantam.

 

Temos que frisar, que o grande legado da comunidade italiana, ocorreu na gastronomia, que influenciou significativamente os hábitos da região, dado a quantidade e a qualidade de suas famosas cantinas e padarias.

 

Viver e Ser Livre

No Bixiga todo mundo quer a mesma coisa: viver e ser livre. E este desejo é lembrado a todo o momento até nos nomes das ruas do bairro, como nas ruas Treze de Maio e Abolição - em homenagem ao fim da escravidão -, Nove de Julho - que trata do início da revolução constitucionalista 1932–, Praça 14 Bis, - uma justa homenagem ao homem que deu asas para liberdade -, Rua 14 de Julho - Data de comemoração da Revolução com a queda da Bastilha -, entre outras.

 

Temos ainda a Avenida Paulista, antigo alto Caaguaçu, um dos pontos mais altos de São Paulo, local onde os barões do café fizeram suas moradas. E por esta região localizar-se em um planalto, tinham do local uma “Bela Vista” de toda São Paulo, originando o nome oficial do bairro, por força da lei Municipal 1242 de 26 de Dezembro de 1910.

 

Daí em diante o bairro passou a ser chamado sem distinção de Bela Vista ou Bixiga.

 

Hoje a Avenida Paulista, por conta do voto popular, ficou conhecida como a mais paulista das avenidas e o cartão postal de São Paulo o centro financeiro do nosso país, e consolidou-se como o metro quadrado mais caro da América latina, ela é alegre e democrática, nela estão sediadas grandes empresas tais como:, bancos, hospitais, escolas, universidades, emissoras de rádio e televisão, com isto fazendo dela um imenso corredor diário de todos os setores da sociedade.

 

Sua extensão serve de palco para grandes manifestações culturais, esportivas e políticas, sendo que um dos eventos mais tradicionais é a corrida de São Silvestre. Entre outras manifestações que marcaram a história da cidade e do país temos o emocionante discurso da vitória do Presidente Luís Inácio LULA da Silva, o primeiro Presidente operário eleito no Brasil.

 

Nessa mesma Paulista, encontram-se grandes obras dos gênios das artes, como Van Gogh, Renoir, mestres do modernismo como Victor Brecheret entre outros; estão expostas no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand conhecido mundialmente como MASP, que foi concebido pelo empresário e jornalista Assis Chateaubriand e pelo crítico e historiador italiano Pietro Maria Bardi em 1947. A atual e ousada arquitetura deste museu foi concebida pela famosa artista e arquiteta de origem italiana Lina Bo Bardi em 1967, cuja estrutura de construção estabeleceu o maior vão livre sob concreto do mundo, sendo que na inauguração contou com a presença de várias personalidades, destacando-se entre elas a Rainha Elisabeth II da Inglaterra.

 

No vão livre do Masp é realizado aos domingos a tradicional feira de artes e antigüidades.

 

Outro fator que confirma que o Bixiga é predestinado com a liberdade e a democracia, é que nele se situa a Câmara Municipal de São Paulo (Palácio Anchieta).

 

A arte e a boemia do Bixiga

Este lugar tem uns povos mestiços, boêmios, festeiros e hospitaleiros que tem em sua história motivo para ser como é. E talvez por isso, este pedaço de chão tenha atraído para cá tanta gente talentosa, que se instalou e despontou no bairro. Dentre alguns moradores podemos destacar, Conde Matarazzo, Walter Taverna, Valdemar Carabina, Dona Conchetta da banca de jornal e Armando Pugliesi, o Armandinho do Bixiga, que como prova de seu grande amor pelo bairro fundou o Museu do Bixiga, para manter as traições e a cultura de sua gente, foi também o idealizador do tradicional bolo do aniversário de São Paulo, na rua Rui Barbosa entre outras benfeitorias em prol do Bixiga.

 

Na Música

O legado de grandes músicos e compositores é sem igual, dos quais podemos citar Henrique Felipe da Costa popularmente conhecido como Henricão (musico, cineasta, componente da escola de samba Vai-Vai, compositor e o Primeiro Rei Momo Negro da Cidade), Adoniran Barbosa (descrevia em suas letras as vivencias oriundas do Bixiga), Agostinho dos Santos (cantor e nascido e criado no bairro), Américo Giocomino (o popular canhoto autor de Abismo de Rosas), Felipe Rago (com seu Regional), Francisco Petrônio (grande seresteiro), Geraldo Filme (poeta maior da escola de samba Vai-Vai), Branca di Neve (musico e ritimista da bateria da escola de samba Vai-Vai), Jair Rodrigues (despontou nos festivais e programas realizado no Teatro Paramount), Elis Regina (que se consolidou para o estrelado com show Falso Brilhante realizado no Teatro Bandeirante), Paulo Vanzolini (compositor e morador do Bairro), entre outros de importância singular para a cultura da cidade.

 

No Esporte

No Esporte não foi diferente, do Bixiga também saiu grandes esportistas que ostentaram a camisa da seleção brasileira pelo mundo afora em varias modalidades, a exemplo de Feitiço, Formiga, Ponço de Leon, no Box Pedro Galasso campeão sul americana e foi o nosso representante nas olimpíadas de HensinK. E como todo bairro que se presa e o Bixiga não foge a regra vários times de futebol do bairro revelaram grandes craques, time como, Bela Vista, Jaceguai, Lusitana, Herói Brasil, Corintians, Boca Junior, Líricos do Bixiga e Cai – Cai (sendo que este ultima deu origem a Escola de Samba Vai Vai.

 

No Teatro

A diversidade de composição de seus habitantes transformou o bairro num grande centro de cultura, entretenimento e lazer A oficina tradicional de teatro de protesto, introdutora do “Tropicalismo” teatral, apresentando peças de autores brasileiros em uma época em que só se encenavam peças de autores estrangeiros, nasceu no Bixiga.

 

O Bixiga se orgulha de ter em suas ruas os teatros que marcaram época, como o Oficina do irreverente Zé Celso e Chico Martins, O teatro Bela Vista atual Teatro Sérgio Cardoso, TBC-Teatro Brasileiro de Comédia, Teatro Ruth Escobar, Teatro de Alumínio, Teatro Imprensa, Teatro Maria Della Costa, Teatro Paramount atual Teatro Abril e outros. Não podemos deixar de citar o Cine Rex, que era principal sala de cinema do bairro, posteriormente transformando-se no Teatro Olímpia e finalmente no Teatro Zaccaro, que não existe mais.

É difícil encontrar um artista, que não tenha brilhado nos palcos dos teatros do Bixiga, muitos destes despontaram e continuam despontando nesses teatros, como:, José Celso Martinez, Célia Helena, Henriette Morineau, Cacilda Becker, Nydia Licia, Sergio Cardoso, Adolfo Celi, Gianni Ratto, Maria Della Costa, Tonia Carrero, Sadi Cabral, Cleide Yáconis, Nathália Timberg, Marília Pêra, Paulo Goulart, Nicente Bruno, Denise Fraga, Armando Bogus, Eva Wilma, Fernando Torres, Fernanda Montenegro ,Rosi Campos, Antônio Fagundes, Ulisses Cruz (este ultimo além de ser um grande diretor de teatro, foi carnavalesco e enredista da Escola de Samba Vai - Vai) e tantos outros. Mas um em especial sintetiza a garra desta brava gente, que é Paulo Autran. Um artista completo que transita facilmente por todos os tipos de textos, diretores e atores, que no auge de seus 81 anos continua em plena atividade e é respeitado e admirado por toda a classe teatral.

 

São Paulo é considerada a Cidade aonde mais se vai a teatros no mundo, e o Bixiga é um bairro privilegiado, pois conta com a maior concentração de teatros da Cidade, que são 16. Todos fervilhando com seus mais diversos espetáculos, de textos nacionais até aos grandes musicais da Brodway, como A Bela e a Fera e Chicago. Toda essa arte e História contada por seus diretores, autores, atores, cenógrafos, técnicos, artesões e etc, tornaram o Bixiga conhecido como a Brodway Brasileira.

 

Vai-Vai Canta o Bixiga

E nesse clima boêmio o Bixiga é cantado e visto pela sua escola de samba, a Vai-Vai, que tem o orgulho de bater no peito e dizer: “eu sou do Bixiga”, e convido todos a participarem desta festa e provarem do bolo de aniversario dos 450 anos de nossa querida cidade, nesta festa tão democrática, que tem espaço para todo mundo: portugueses, negros, italianos, mestiços, ingleses, franceses, artistas, artesões, operários, boêmios, ricos, pobres, companhias de teatro, esfarrapados, todos os personagens do nosso cotidiano, vivos, ou que já se foram, que ao longo dos tempos passaram pelo Bixiga, e escreveram aqui uma linha nas páginas de nossa querida São Paulo.

 

Enfim, convidamos a todos para que, juntos com a Vai-Vai, conheçam e se apaixonem por um bairro tão diversificado e fascinante, que faz parte da História desta cidade. A Vai-Vai mostra a todos uma Bela Vista do Bixiga, tanto para os que moram aqui, quanto para os que passaram, passam ou passarão por este pedaço de chão onde mora a liberdade e na certa irão se orgulhar do que viram e viveram, porque o Bixiga assim como nossa querida São Paulo, “Não é um Presente da Natureza para os Olhos Meus, Mas sim um Presente dos Homens aos Olhos de Deus”.

 

Parabéns São Paulo pelos seus 450 anos, o Bixiga e a Escola de Samba Vai Vai se orgulham de fazerem parte desta festa.

 

É por essas e muitas outras, sem falsa modéstia e sem querer ser pretensioso, que fazemos um convite a todos.

 

Quer conhecer São Paulo? Vem no Bixiga pra ver...

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



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