::.. CARNAVAL 2011 - G. GAVIÕES DA FIEL TORCIDA................................
FICHA TÉCNICA
Data:  05/03/2011
Ordem de entrada:  6
Enredo:  Do mar das pérolas e das areias do deserto à cidade do futuro - Dubai, o sonho do Rei Maktoum
Carnavalesco:  Zilkson Reis
Grupo:  Especial
Classificação:  5º
Pontuação Total:  268,50
Nº de Componentes:  4500
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  24
Presidente:  Eduardo Fontes
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  Mestre Pimenta
Intérprete:  Ernesto Teixeira
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  Tati Minerato
Mestre-Sala:  Bozó
Porta-bandeira:  Gisleine
SAMBA-DE-ENREDO
VERSÃO ESTÚDIO

Samba Enredo
COMPOSITORES: LUCIANO COSTA/ ARAKEN/ FLÁVIO COSTA/ TITÉ/ WELLINGTON GONÇALVES

 

A lua brilhou no céu do oriente

Fez da lágrima semente

Tesouro no azul do mar

História de um reino encantado

Nessa viagem vem comigo desvendar

Um rei iluminado

Abre os caminhos do amanhã

Semeia em solo sagrado

O desejo de um novo eldorado

Dos povos herdaram culturas

Formando a nação


De carona, na folia, vem ver!

A cidade do futuro, vai passar

Embala meu sonho prá realidade

O combustível da modernidade


Com a bênção do criador

O homem emoldurou a natureza

O progresso despontou

O mundo veio ver tantas belezas

Sou mercador da alegria, investi na magia

No portal da felicidade

Em cena um festival de emoção

Cultura, do ouro a riqueza

No esporte encontrei minha paixão

O sonho não vai acabar

Meus filhos, vão colher

E o meu maior tesouro, é você


Corre sangue gavião na veia

Faz meu coração pulsar

Hoje dubai é alvinegra

E a fiel vai te exaltar.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor:

 

“Um rei seguia por uma estrada com sua comitiva, quando viu um velho plantando uma arvorezinha. Achou aquela atitude muito estranha, já que a árvore demoraria para crescer, e quando pudesse dar frutos, o velho na certa não estaria mais lá para aproveitar. Então o rei perguntou ao velho plantador de árvores por que ele insistia numa tarefa tão inútil. O homem respondeu: Fico feliz de plantar, mesmo não sendo eu quem vai colher.  Não estamos aproveitando hoje árvores que foram plantadas há anos? Plantar é o que importa. Não o ato de colher. O rei considerou sábia a decisão do homem e, comovido, entregou-lhe um saco com muitas moedas de ouro como prêmio à sabedoria do velho plantador de árvores. E agradeceu assim: Viu só como são as coisas: eu mal acabei de plantar e já estou colhendo frutos.”

Introdução

Para contar a história da cidade de Dubai, precisamos entender, inicialmente, que o cenário árabe é propício a histórias fabulosas, a narrativas alegóricas, que sempre envolvem algum preceito moral, u alguma verdade importante. Eis porque apanhamos episódios históricos de Dubai e os devolvemos como enredo da Gaviões para o Carnaval de 2001, sob o signo do simbólico e do imaginário, dando-lhe caráter dramatúrgico para torná-lo fabuloso. Assim aproximamos o público de um universo mágico e fantasioso, como pede o Carnaval. Vamos a Dubai.

1º Setor – Riquezas Naturais – A pérola do Golfo

Chegavam numerosamente, de vários lugares do Oriente, pescadores, comerciantes e pescadores de pérolas. Atraídos pelas riquezas naturais da região do Golfo Pérsico, às margens do Mar das Pérolas, onde se ergueu o poderoso reino de Maktoum. O lugar era apenas uma aldeia sonolenta e quente, onde corria a fantástica lenda das pérolas, onde diziam que as pérolas eram lágrimas da Lua colhidas pelas ninfas do mar. Foi com o vôo das aves migratórias que veio para o Golfo o califa Omíada, do mundo oriental islâmico. Com seu exército, o Califa invadiu o sudeste da arábia, nas proximidades da aldeia dos coletores e expulsou dali os Sassânidos, poderoso clã que dominava a região. Com isso abriram-se as portas do Golfo para outro clã,o Al Abu Falasa (Casa de Al Falasi), que se estabeleceu na aldeia dos coletores de pérolas e entregou o controle a Abu Dhabi, cujo reino dourou pouco, até a ascensão da dinastia Al Maktoum (também descendente da Casa de Al Falasi). O Sheik Rashid Bin Saeed al Malktoum, tomou o controle da aldeia sem resistência e, às margens do Mar das Pérolas, fez brotar Dubai, a pérola do Golfo.

2º Setor – A formação de uma sociedade cosmopolita – O Reino de Maktoum

O reino de Sheik Rashid Bin Saeed al Malktoum era promissor, visionário, projetava para o futuro a verdadeira vocação de Dubai, que em pouco tempo tornara-se importante cidade do Oriente. Foi num sonho que o Sheik Rashid viu a cidade do futuro brotando no deserto árabe e, ao amanhecer, levou Mohamed, ser filho, às margens do Mar das Pérolas, passeio que repetiria anos a fio, e mostrou-lhe toda a região onde brotara a cidade, que seria a porta do Golfo para o mundo. De fato o Sheik abriu as portas para pescadores, mercadores, comerciantes, que enriqueciam cada vez mais a economia da cidade. Beduínos surgiam de todos os lugares para a grande construção. O sheik vai buscar referências no passado da região, para projetar seu futuro. A Pérsia, a Índia, a Síria e a Arábia despejam cultura e ensinamentos sobre povo de Dubai. Acreditrava o Sheik em seus sonhos e dessa forma queria apanhar ensinamentos herdados pela família para construir a metrópole do Oriente tornando realidade o Reino de Maktoum e os sonhos do rei.

3º Setor – As realizações do sonho do rei – A cidade do futuro

Embora próspera e rica, a cidade estaria em constante ebulição, exigindo cada vez mais investimentos para tornar-se a metrópole tão sonhada pelo rei. Um sinal enviado pela natureza encheria de esperança o velho Sheik: o petróleo jorraria trazendo progresso e muitos trabalhadores para a região. Mas não seria suficiente, o crescimento acelerado aumentaria a fome financeira e o Sheik teria de pedir milhões de dólares emprestados ao seu vizinho rico produtor de petróleo, o Kuweit, para a construção de ancoradouros, armazéns, estradas, escolas e casas. A educação, a arquitetura moderna e a tecnologia, representando o conhecimento, a modernidade e a comunicação, que estariam nas prioridades do Sheik. Seria necessário dar condições mais adequadas para que os visitantes passassem pela cidade, de forma quase obrigatória, o que traria o desenvolvimento da aviação para o progresso de Dubai como Centro Financeiro do Oriente e sedimentá-la como cidade do futuro.

4º Setor – Comércio, Turismo e lazer – Um sonho para todos

Pois foi com o  apoio do vizinho rico que Dubai passou a brilhar como estrela no firmamento árabe. O mundo passou a conhecer e respeitar o Reino de Maktoum. Milhares de pessoas hoje passem pela cidade de Dubai e com freqüência recorrem ao cheiroso mercado de especiarias em busca de sensações e lembranças daquele extraordinário lugar. Como metrópole, Dubai se orgulha dos shoppings, da Palm Jumeirah Residence, de suas praias, de lugares mágicos, como os Hotéis Burj Al Arab, o único sete estrelas do mundo, e o Hidropolis, construído no fundo do mar, e o parque de diversões Dubailand.

5º Setor – Esporte e Cultura – Um futuro promissor

Como previra o Sheik Rashid, a cidade tornou-se a porta do Oriente para o mundo. A cultura é responsável pela reunião de momentos verdadeiramente fabulosos quando se visita Dubai. Seu festival de cinema é um dos maiores acontecimentos artísticos do Oriente. O Forte Al Fahid, que virou museu, possibilita ao visitante experimentar a sensação de uma noite no deserto. Outro importante museu é o do parque do ouro e do diamante, que leva o visitante a conhecer os métodos de produção do ouro e como o diamante é lapidado. O museu também é primoroso pelas jóias árabes, italianas e indianas que apresenta. Dubai também se dedica ao desenvolvimento do esporte. A famosa corrida de camelos é destaque no mundo e os esportes aquáticos são bastante difundidos, assim como o futebol, que desde 2007 é realizado um campeonato organizado por agentes da FIFA, do qual participam algumas das maiores equipes de futebol do mundo. A copa é disputada em quatro partidas realizadas no Dubai Sports City e entrega premiação milionária às equipes que a disputam. Agora quem sonha é Mohamed, filho do Sheik, que nutre o sonho das Olimpíadas realizadas em Dubai.

O velho Sheik não viveu para ver sua cidade finalmente construída e atraindo pessoas do mundo inteiro. O jovem Mohamed se lembra da última vez em que o pai o levou ao passeio nas margens do Mar das Pérolas, onde pintava seus sonhos com a tinta da esperança, ensinando ao filho todos os caminhos para fazer com que Dubai tenha um futuro promissor e que seja um símbolo de riqueza e prosperidade para o mundo curioso, e vendo seu pai no fim de seus dias, Mohamed perguntou: Pai, porque investiu tanto dinheiro na construção dessa cidade, se o senhor não poderá desfrutá-la depois. Sua idade avançada não permite esse sonho, vê-la pronta no futuro. O Sheik riu e respondeu: Dubai será o lugar mais próspero da Terra, meu filho. Aqui, a natureza vai ser respeitada e estará sempre em harmonia com o homem. Construiremos a maior cidade da Arábia. É como o velho que plantou a árvore na fábula: “Fico feliz em plantar, mesmo não sendo eu quem vai colher os frutos. Não estamos hoje aproveitando as árvores que foram plantadas muitos anos antes? Plantar é o que importa, não o ato de colher.

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE G. GAVIÕES DA FIEL TORCIDA
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados