::.. CARNAVAL 2007 - G.R.C.E.B.E.S. IMPÉRIO NEGRO................................
FICHA TÉCNICA
Data:  não consta
Ordem de entrada:  0
Enredo:  Rumo à Sagrada Colina, Fé no Santo Forte da Bahia, Valei-me Nosso Senhor do Bonfim
Carnavalesco:  não consta
Grupo:  Espera
Classificação:  4º
Pontuação Total:  36,25
Nº de Componentes:  não consta
Nº de Alegorias :  ,
Nº de Alas :  não consta
Presidente:  não consta
Diretor de Carnaval:  não consta
Diretoria de Harmonia:  não consta
Mestre de Bateria:  não consta
Intérprete:  não consta
Coreógrafo da Comissão de Frente:  não consta
Rainha de Bateria:  não consta
Mestre-Sala:  não consta
Porta-bandeira:  não consta
SAMBA-DE-ENREDO

PRIMEIRA DA ACLIMAÇÃO
COMPOSITORES: MAURÍCIO DE JESUS/ EZEQUIEL MUVUCA

 

Vindo de além mar

Trazido pela esquadra portuguesa

O sincretismo se fez festa popular

E ao alvorecer

Vestindo o branco de Oxalá

As águas da lavagem do Bonfim

O chão desta terra abençoada vão molhar

 

No toque do ijexá

Mostrando como é que é

Filhos de Ghandy a encantar

É negritude, é axé

 

Entoando

Hino de louvor

Sob raios do sol ou gotas do céu

Com o perfume das flores

Devoto é o fiel

Lindas baianas

Com seus quitutes e iguarias sem igual

Amarro fitas com fé em meu pavilhão

Ao nosso carnaval

Pedimos a benção e proteção

 

Subindo as escadarias do Bonfim

Elevo meu pensamento além de mim

Sou guerreiro, tenho fé e devoção

Império Negro eu sou de coração.

 

SINOPSE DO ENREDO
O Grêmio Recreativo
Autor: Régis Moraes

"Bahia de todos os santos e deuses, terra abençoada, de povo alegre e festeiro"
 
A Bahia é muito rica em festas religiosas e profanas, retrato de um povo que tem latente em sua alma o sincretismo e a alegria de celebrar a vida. A Escola de Samba Império Negro cantará na avenida, munida da fé de cada um de seus componentes, um dos símbolos máximos da Bahia, que resume em um só ato todos esses sentimentos: a Festa de Nosso Senhor do Bonfim.
 
"Subindo as escadarias do BONFIM
Elevo o meu pensamento além de mim
Sou guerreiro, tenho fé e devoção
IMPÉRIO NEGRO eu sou de coração".
 
Maior evento popular de Salvador antes do Carnaval, a tradição da lavagem realiza-se desde o ano de inauguração da igreja, em 1754. Foi nesse ano que a imagem de Cristo trazida pelo oficial Teodósio Rodrigues de Faria foi levada, seguida de um grande cortejo, da Igreja da Penha para o templo construído especialmente no bairro do Bonfim. O hábito de lavar e perfumar sua escadaria surgiu por causa de uma ordem dos integrantes da Irmandade da Igreja do Bonfim, que ordenavam que os escravos fizessem uma grande faxina no templo, preparando-o para os festejos solenes do segundo domingo após o Dia de Reis.
 
Todos os anos, o cortejo de 500 baianas abre a festa, num trajeto de 8 quilômetros entre a Igreja da Conceição da Praia (na Cidade Baixa) e a igreja do Bonfim. As baianas vestem-se de branco: é a cor de Oxalá, divindade do candomblé associada ao Senhor do Bonfim. Elas representam os terreiros de candomblé de Salvador e levam na cabeça jarras de água com flores. Como manda a tradição, seguida desde o começo do século 19, é com essa água perfumada que as escadarias da igreja do Bonfim devem ser lavadas. A Festa do Bonfim é um ritual ao mesmo tempo misterioso e mágico, concebido sob a égide da fé de todo mundo. unindo as religiões: o catolicismo, representando o europeu colonizador e o candomblé do povo africano.
 
A grande festa começa a tomar forma antes do alvorecer, nos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, onde fiéis reúnem-se, sagradamente, todo segundo domingo depois do Dia de Reis, em janeiro, para celebrar a festa em homenagem a seu santo maior, N. Sr. do Bonfim. Logo tornou-se um grande centro de peregrinação mística e sincrética, um culto permeado por motivos profanos e supersticiosos.
 
"Vindo de além-mar
Pela esquadra Portuguesa
O sincretismo se fez festa popular
E ao alvorecer
Vestidos no branco de OXALÁ
As águas da lavagem do BONFIM
O chão desta terra abençoada vão molhar”
 
Todos os anos milhares de pessoas vão nem busca da proteção das águas perfumadas, a limpeza do corpo e da alma, entoando cantos e preces, acompanhando com palmas o toque do Ijexá, embalados pela magia dos Filhos de Gandhi. O Afoxé Filhos de Gandhy fundado por estivadores portuários da cidade no dia 18 de fevereiro de 1949 tornou-se o maior e mais belo Afoxé em Salvador. O bloco traz a tradição da religião africana ritmada pelo agogô nos seus cânticos de IgA na língua Iorubá e são responsáveis pela animação dos fiéis durante o percurso da festa.
 
"No toque do IJEXÁ
Mostrando como é que é
Filhos de Gandhi a encantar
É negritude, é axé"
 
A bênção do Senhor do Bonfim não faz distinção; durante todo o percurso, elas derramam de seus quartilhões (jarros) gotículas de fé entre todos que acompanham a procissão.
 
Romeiros entoam suas preces, agradecendo ou pedindo graças, embalados pelo 'Hino do Senhor do Bonfim', seguindo a caminhada faça chuva ou faça sol, rumo à Sagrada Colina; todos brindando a paz, enaltecendo a fé, esse sentimento que nutre a alma de cada um de nós e inunda nossos corações de um poder inexplicável, torna-se o estopim para que essa gente demonstre em sua cultura o real sentido da vida.
 
Chegando às escadarias da igreja, as águas são ritualmente derramadas, num gesto de purificação, perfumando e cobrindo de flores os caminhos da fé, relembrando o ato dos escravos que lavavam o piso para a festa dos brancos. Tudo como antes, sempre como nunca...
 
Em torno da matriz, barraquinhas espalhadas oferecem iguarias e lembranças da festa. O acarajé e outros quitutes, coisas que só o tabuleiro da baiana pode nos oferecer quitutes que só encontramos em seus tabuleiros; quitutes que remontam aos alimentos dos Orixás, deuses do candomblé, herança da mãe África; e também as tradicionais “Fitinhas do Bonfim”. A fé das preces no ato de amarrá-las ao pulso ou nas grades que circundam a igreja, e seu visual multicor, o toque alegre e festeiro no ato de fé.
 
Salvador está em festa, é a Festa do Bonfim! Envolta nessa festa maravilhosa, nossa escola se deixa levar pela devoção e alegria, também faz suas preces:
 
"Valei-me, Nosso Senhor do Bonfim, ilumine nossa caminhada e proteja nosso pavilhão!" "Que as águas perfumadas das Guardiãs dos Terreiros, abram alas para nossa escola passar!"
 
“Entoando hinos de louvor
Sob os raios do sol ou gotas do céu
Com o perfume das flores
Devoto é o fiel
Lindas baianas
Com seus quitutes e iguarias sem igual
Ato minhas fitas, com fé em meu pavilhão
Peço sua benção, ilumine nosso carnaval"

 

FANTASIAS


No h contedo para este opo.



MAIS INFORMAÇÕES SOBRE G.R.C.E.B.E.S. IMPÉRIO NEGRO
HISTÓRIA | CARNAVAIS | HINO | CURIOSIDADES

 


:: SASP - SOCIEDADE DOS AMANTES DO SAMBA PAULISTA ::
WWW.CARNAVALPAULISTANO.COM.BR
SASP - UMA ENTIDADE COM DIFERENCIAL !!

Copyright ©2000-2024 | Todos os Direitos Reservados