Desde o início o céu é uma das grandes cobiças do homem.
No princípio Deus criou os anjos para povoar o céu e para colorir de forma harmoniosa este imenso manto Deus criou os pássaros, seres que ganharam asas e o privilégio de voar, despertando nos homens o interesse de imitá-los, à ponto de alguns reinos da antiguidade terem os pássaros como verdadeiros deuses.
Projetos e inventos foram idealizados durante toda história da humanidade para que o homem conseguisse voar e no princípio do século XVIII, o mundo pôde assistir as primeiras tentativas de vôo, cabendo a Bartolomeu Gusmão, o “padre voador”, essa glória, com sua famosa passarola.
Nessa busca incessante de conseguir voar, surge em Minas Gerais um menino com pensamentos voltados para fantasias e aventuras, cismando que os homens poderiam imitar os pássaros. Alberto Santos Dumont, com a mente repleta de esperanças, ansiando por voar e cortar o céu azul, relembrando a lenda fascinante de Ícaro, realizando a “proeza do século” em seu famoso “14-bis”.
Depois dele surgiram vários pioneiros, mas o título de “Pai da Aviação” lhe foi outorgado e após tal feito a aeronáutica marchou passos gigantes rumo a meta do maravilhoso progresso atual.
Voar como um pássaro, capaz de revolutear pelo céu, como um gavião no topo, eis o momento das grandes travessias transatlânticas e cabe a mais um brasileiro tal proeza, João Ribeiro de Barros a glória de atravessar o Atlântico-sul, partindo de Gênova e chegando ao Rio de Janeiro em seu bimotor “Jaú”.
O homem conquista o espaço sideral, conquista a lua e aperfeiçoa seu invento voador.Porém, para que todos os aparelhos voadores sejam perfeitos em prol do progresso e da civilização, não esqueçamos jamais os sacrifícios de tantos heróis, que usemos essas máquinas somente para a PAZ e CONFORTO sobre a proteção de nosso padroeiro São Jorge.
|