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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. LEANDRO DE ITAQUERA - CARNAVAL 2015
Enredo: Invencível

O Grêmio Recreativo
Autor: Marco Aurélio Ruffinn

Justificativa do Enredo

Os  Bantus são supremacia na África do Sul.

Laços de sangue e de alma nos unem.

Os primeiros africanos a chegarem ao Brasil, foram os negros de origem Bantu.

Chegaram por volta de 1560.

Em todas as áreas do Brasil influenciaram a nossa identidade.

Construíram a nossa economia em desenvolvimento, mas, por outro lado, foram sumariamente excluídos da divisão dessa riqueza.

E após quatro séculos de escravidão restaram aos seus descendentes a triste herança da situação atual do negro no Brasil. Que mesmo sendo cinqüenta por cento da população, ainda vive em situação de desigualdade. Em um sistema velado de discriminação.

Na contra mão da história, olhamos para a África do Sul.

Agora as influencias são outras.

Laços ideológicos nos unem novamente!

“A educação é o grande motor do desenvolvimento pessoal. É através dela que a filha de um camponês pode se tornar uma médica, que o filho de um mineiro pode se tornar o diretor da mina, que uma criança de peões de fazenda pode se tornar o presidente de um país.”  

   Nelson Mandela                                                                                                                                                              

E nos valemos da força superior e do pragmatismo de Mandela, para fazer nosso carnaval. Na tentativa desesperadora de inspirar o Brasil a promover de fato a igualdade racial.  

SINOPSE  DO  ENREDO

Há um tempo longínquo o ciclo natural seguia seu curso.  Num majestoso deslumbre da natureza, ao rasgar a noite, o amanhecer desponta no horizonte. O rugido soberano do leão, acorda a fulgurante fauna à sacudir as savanas sul africanas; douradas agora, pelos primeiros raios do sol.

É a vida em harmonia.

Terras Bantu.

Bem ao Sul, a paradisíaca África dos meus sonhos!

Morada de etnias fascinantes.

De tribos primitivas ...........e de milenares tradições.

    “Não há nada como a liberdade.” 

      NELSON MANDELA       

E assim perdurou por séculos.

Entretanto, o oráculo previa sofrimento e dor.

Momentos difíceis estariam por vir...e veio.

A partilha soprou ventos da Europa opressora.

A ambição, para ceifar o ventre da vida em ouro e pedras preciosas.

A dominação.

A negra terra, todavia, era protegida por deuses ancestrais. Detentores das forças vitais que regem a vida. E enviaram os iluminados. Intercessores divinos, homens capazes de inspirar a paz e a fraternidade. Notáveis por seus poderes e sabedoria.

Respeitados pela força e venerados por suas virtudes.

A corte Aba Thembu está em festa!

Mandela cresceu observando os costumes, os tabus, os rituais. A tradição oral lhe pôs em contato com mitos, fábulas e histórias fascinantes de reis lendários e heróis; povoando a sua infância de sonhos e esperança. Mas havia outro mundo além do seu, um mundo branco que ele conhecia o bastante para temer. Apesar de criança sabia que havia algo de assustador ali.

De um lado a áfrica pura nativa, tribal.............

.....Do outro a áfrica devorada pela ganância, pelo colonialismo e pela aculturação. Um mundo onde a cor da pele determinava o destino das pessoas. O mundo da segregação racial.

Aos sete anos sentiu o primeiro impacto com este mundo. Seu professor decidiu que ele precisava de um nome mais apropriado para uma sociedade branca. Passou a se chamar Nelson Rolihlahla Mandela.

Anos mais tarde perde seu pai e passa a morar com o chefe do clã Thembo.                                – Coragem meu filho, foi o pedido de sua mãe. Desolada com a dor da separação.

Sua vida toma outro rumo.Teve acesso a uma ampla formação educacional influenciada por valores de sua própria cultura e da cultura européia. O discernimento invade a sua alma!

“A educação é a mais poderosa arma pela qual se pode mudar o mundo.” 

    NELSON MANDELA

Ao mesmo tempo.

O apartheid já era um fato.

E a tensão aumentava.

Na universidade de direito, a consciência política desabrocha. Entra em contato com membros do Congresso Nacional Africano, CNA e funda a Liga dos Jovens do CNA, a “geração dos rebeldes”, na tentativa de forçar uma abordagem mais radical dentro da própria organização.

Através da militância na Liga Jovem, juntamente com outros membros, desafiaram o sistema e deram um novo direcionamento ao CNA, mudando para sempre a luta pela liberdade.

Definitivamente nascia um líder no combate pela emancipação e dignidade do povo. Era chamado de Madiba, sinônimo de carinho e respeito.

“Eu odeio o racismo, pois o considero uma coisa selvagem, venha ele de um negro ou de um branco.” 

NELSON MANDELA

Não contente em estigmatizar e combater as leis do apartheid,  declarou-se favorável a uma África do Sul livre e igualitária.

Falar afrikaner  jamais...

Movimentos pacifistas se espalharam por todo o país.

Foram recebidos à bala. É a praga do apartheid entrando em vigor e determinando a supremacia de uma minoria branca.

Em seu julgamento fez sua própria defesa declarando diante do tribunal, que aquele era "um julgamento das aspirações do povo africano"

Falou por quatro horas, e concluiu: "Durante a minha vida, dediquei-me a essa luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca, lutei contra a dominação negra. Acalentei o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal para o qual espero viver e realizar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer". Foi condenado a prisão perpétua.

“Seja qual for o Deus, eu sou mestre do meu destino e capitão da minha alma.” 

NELSON MANDELA

A beleza paradisíaca da cidade do Cabo esconde a dor de Mandela, enjaulado na solitária prisão.

Longos foram os anos de clausura...

Re-significou sua vida e de lá comandou a resistência.

Em comoção o mundo aliou-se a ele.

“Libertem Nelson Mandela”, era o lema das campanhas antiapartheid em vários países do mundo.

Movimentos políticos, na última tentativa de salvar a África do Sul, em 1990 sob a tutela do governo conciliador do presidente Frederik Willem de Klerk. Mandela foi libertado e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na África do Sul.

Em 1992, as leis segregacionistas foram finalmente abolidas.

No ano seguinte, a vitória política lhe concedeu o prêmio Nobel da Paz. Em 1994  tornou-se o primeiro Presidente de raça negra do país, sendo o maior responsável pelo expurgo das práticas racistas do Estado africano.

“Depois de escalar uma montanha muito alta, descobrimos que há muitas outras montanhas por escalar.” 

NELSON MANDELA

Os vinte e sete anos de clausura não despertaram em Mandela sentimentos de vingança. Inspiraram o perdão e reconciliação. Permaneceu iluminado. Ícone da paz mundial, surpreendeu à todos.       

Ele foi Invencível na luta pela igualdade racial!                  

 


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