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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
S.E.S IMPERADOR DO IPIRANGA - CARNAVAL 2015
Enredo: Oxente! Cabra da Peste. A Imperador chegou para coroar a nação do Nordeste

O Grêmio Recreativo
Autor: não disponível

Avante, Imperador do Ipiranga! Berço da poesia, da dança, da música, do ritmo e da alegria. Terra de gente feliz, festeira! Carrega em seu DNA a herança de um povo que, mesmo em face às dificuldades da vida, soube compensar com muita alegria em suas festividades.
É com imenso orgulho que preparamos, para o Carnaval 2015, uma homenagem cantada e dançada.
Hoje nossa comunidade se veste de seus símbolos para coroar a nação do Nordeste. Afinal, Cabra da Peste, hoje você.
"Simbora".

 

A FÉ QUE MOVE OS PASSOS E CRIA OS PRIMEIROS COMPASSOS!

Ao falar de festas e festividades, estamos, a grosso modo, falando de folclore. Partindo da premissa que afirma ser a fé um fator relevante na formação cultural do nordestino, é inadmissível que dentre tamanho número de manifestações, deixemos de dar a devida importância aos folguedos da fé.
Para o nordestino, festejar é a mais bela maneira de manifestar sua devoção, seu agradecimento e, até mesmo, seu lamento de uma vida nem sempre grata como se espera. Mas festejar é bem melhor que lamentar. Portanto, nessa viagem pelas entranhas "festíferas" do Nordeste conheceremos um pouco dos mais diversos jeitos louvar nossos santos protetores, venham de onde vierem, sejam de onde quiserem. Uma convenção ecumênica se apresenta nesta parte da nossa viagem. Santos católicos harmonizam-se com os rituais africanos. Teatros a céu aberto reverenciam a passagem do filho de Deus sobre a terra. Padre Cicero recebe seus fiéis, dispostos a renovarem seus votos de fé a cada ano. Assim é o nordestino: convicto, esperançoso e, acima de tudo, festeiro.

“Olha lá vai passando
A Procissão”

BANQUETE CULTURAL - RAÍZES DE UM POVO FESTEIRO

Como quase todo brasileiro, o povo nordestino resulta do casamento de três grupos étnicos: tribos indígenas, que já ocupavam o litoral brasileiro bem antes dos primeiros europeus se lançarem ao mar; portugueses, franceses, holandeses e espanhóis, que se aventuraram na travessia do oceano Atlântico, tentando garantir uma fatia desse imenso bolo que era o continente americano para a faminta realeza europeia do século XVI; e, pra sacramentar esta miscelânea, os negros trazidos a pulso da costa africana, sem que ninguém lhe desse o direito de ceder parte de seu gen. para esta nova raça que estava pra se formar.
Naturalmente, cada um que chegou temperou à sua revelia com seus próprios ingredientes. Os índios deram a base alimentar, nos ensinaram a agradecer à natureza por tudo o que ela nos dá. Os europeus nos ensinaram o requinte, a elegância e os protocolos. Os negros trouxeram a suntuosidade, o exotismo e o respeito à ancestralidade.
Com o passar dos tempos, novos ingredientes foram adicionados. Já estabelecidos nesta terra, os agora miscigenados adicionaram pitadas de mistério aguçando o imaginário popular. Mulas-sem-cabeça, lobisomens, seres encantados, demônios, reis e rainhas de reinos distantes deixam os livros de cordel pra circular sorrateiramente pelas noites escuras e nebulosas.
Enfim, o banquete está servido. Sente-se e farte-se com o rico sabor da Cultura e do folclore do Nordeste.

“Pavão misterioso,
Pássaro formoso.
Tudo é mistério”

O JEITO NORDESTINO DE FESTEJAR!

O jeito nordestino de comemorar, de festejar, é sua marca maior, conhecido inclusive, nacionalmente. O ritmo, a dança e a sua musicalidade são inconfundíveis, mesmo fora de sua terra natal.
O ritmo alucinante de suas zabumbas, tambores e atabaques, harmonizam-se com o silvo dos pífanos e o sopro dos acordeons. Na falta desses instrumento, todo aparato eletrônico, compassado pelo ágil dedilhar dos teclados, se encarrega de conduzir o corpo por movimentos quase que ensaiados. Melodia contagiantes, letras lascivas, cheias de duplos-sentidos, ganham as vozes da massa que, em coro, demonstram o profundo significado de suas mensagens subentendida.
E assim, as festas atravessam os dias, varam as tardes, penetram noites adentro, na maior comilança e bebe lança. Esse é o autêntico modo nordestino de festejar.

“Quando eu vim do sertão,
seu môço, do meu Bodocó
A malota era um saco
e o cadeado era um nó
Só trazia a coragem e a cara
Viajando num pau-de-arara
Eu penei, mas aqui cheguei (bis)”

 

 

É Festa! É Celebração! É Festa da Coroação!

“Venham ver, toda cidade está em festa
E a minha escola manifesta
O orgulho do Ipiranga ser”

Acorda, povo do Nordeste, que na Terra da Garoa já é carnaval!
Vem, meu povo, vêm pra rua, brincar no bloco da alegria, vestir-se com as cores da nossa fantasias.
A festa começou, pra só acabar na quarta-feira de cinzas. De longe posso avistar toda Comunidade feliz e orgulhosa, afinal, hoje é dia de Festa, Celebração, é Festa para coroação de um povo valente, festeiro que se agarra na fé para contar sua história.
Os convidamos para fazer do Anhembi a maior festa de São João do país. Acende fogueira, "cumpadi"! Sanfoneiro, puxa o fole, porque neste caldeirão cultural vamos nos misturar para cantar e dançar numa grande noite de Carnaval.
Oxente! Sou do Ipiranga e sou cabra da peste. É a Imperador que chegou para coroar a Nação do Nordeste!




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