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A sirene toca.
O portão se abre, o cavaco chora, a bateria pulsa, a batida acelera, o coração dispara, o corpo vibra, o suor escorre, a pressão vai a mil, a voz embarga, os braços levantam, a arquibancada explode, a emoção transborda, uma lágrima cai.
Um sorriso se abre. E a adrenalina sobe!
Os olhos se cruzam.
A pele arrepia, as mãos tremem, os lábios se tocam, o beijo transcende, as pernas bambeiam, o peito palpita, a alma suspira, o corpo quer mais…e mais… e mais…
Um grande amor nasce. E a adrenalina sobe!
A noite assombra.
O medo vagueia, o silêncio apavora, um uivo se ouve, a tensão aumenta, a escuridão sufoca, a morte espreita, o vulto se esconde, o mal se revela, o medo congela, a mente diz não, o instinto diz sim, os dentes rangem, o susto se faz, o grito ecoa…
O coração vai à boca. E a adrenalina sobe!
O limite desafia.
O incerto excita, a jogada é arriscada, a coragem supera, a torcida empurra, o gol vai sair, a aposta é alta, a estratégia é ousada, a veia salta, o motor ronca, a altura amedronta, um corpo se lança, o recorde cai, o atleta se consagra, o mundo aplaude.
Um herói se ergue. E a adrenalina sobe!
O desfile acaba.
O portão se fecha, a plateia celebra, a mente se acalma, as alas dispersam, os dias se passam, a comunidade sonha… a expectativa renasce, a tensão aumenta, o momento chega, os envelopes se abrem, o “dez” se anuncia, o povo delira, a ficha cai…
É CAMPEÃO!!!!
(E a adrenalina explode…)
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