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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. DOM BOSCO - CARNAVAL 2012
Enredo: Da verde flora Aíris ao gigante visionário das Américas. Aricanduva - mito paulistano no coração da Zona Leste

O Grêmio Recreativo
Autor: Robson Silva

 

 

INTRODUÇÃO

Aricanduva, some indígena que significa: “ lugar onde há muitas plantas Aíris”, ou seja um tipo raro de palmeiras. Palmeiras das tribos que povoavam a beira o belo Rio Aricanduva naquela época.

Encantadora desse riacho, e tribos ao luar, uma terra fértil sente a chagada do explorador, onde os costumes e festividades são interrompidos pela cobiça de portugueses, e mais tarde a briga de fazendeiros. Nasce um eldorado industrial. A chegada da urbanização, surge uma avenida para essa região que tem uma fascinante trajetória ou seja: a importância da locomoção na capital paulista.

Aflora em seu chão um gigante que se torna conhecido nas Américas, o maior complexo comercial levando para o mundo a marca da zona leste paulistana, se tornando orgulho brasileiro, conspirando o progresso.

De azul e branco, Dom Bosco hoje canta a zona leste, que ao lembrar o nome Aricanduva, não vamos nos lembrar das enchentes, do sofrimento da periferia… Jamais! Além da rica historia de lendas e folclore local.

Aricanduva conspira fascinante, e o desenvolvimento da nossa cidade. Que nos braços da evolução, se transforma em um mito paulistano, para cada vez mais se tornar a estrela que mais brilha no alvo da modernidade.

PARTE I- UM PARAÍSO AO LESTE DA TERRA DE IPIRATININGA… ÍNDIOS, NEGROS E BRANCOS CULTUAM SAUS TRADIÇÕES NO RIACHO ARICANDUVA… UMA ZONA LESTE MISCIGENADA

Em meados 1624, ao leste de Tamanduateí avistam-se índios Tamoios, Guaianases, Pequerobis, e outras tribos que fugiam dos colonizadores que denominaram a aldeia de Aruraí (hoje São Miguel) e se alojaram um pouco mais abaixo da igreja da Penha. A terra era fértil e de bom plantio, rico em suas parreiras de uvas. Um grande riacho de beleza estúpida tinha em suas barreiras filas de palmeiras Aíris.

Era o majestoso rio Aricanduva. As atividades de caça e pesca eram constantes. Os rituais de danças indígenas incomodavam as famílias portuguesas que depois de algum tempo lutavam para a retirada das tribos locais. Também residiu ali por um bom tempo, o comendador Carrão, que era importante dono de terras e tinha posse sobre as uvas no fim do século XIX.

Negros de varias regiões louvavam a oferenda á Oxum a mão dos rios; tradição trazida da Angola, e homenagem á São Sebastião dos escravos. Eram uma colina próxima a barra do Aricanduva os donos de terras á margem do rio ergueram a capela Nossa Senhora da Penha de França… Avistava se romarias e peregrinações rumo ao centro de São Paulo.

As famílias européias chegavam aos poucos, esperavam as negociações, pois D. João VI passava os direitos dessa terra á Jonh Rudh, que mais tarde o regente do império Padre Antonio Feijó, construiu um casarão em 1813, (possível ser visto nos dias de hoje; se tornou um restaurante, na Avenida Aricanduva nº 5594)

PARTE II- A COBIÇA PEKI RICO VILALEIRO DA TERRA PAULISTANA…A CHEGADA DOS IMIGRANTES… AOS PASSOS DA EVOLUÇÃO.

A verde flora em seu chão as batalhas sangrentas entre os índios e portugueses. Luíz Americano dono do Parque do Carmo e dessa localidade, repassou para o governo parte de suas terras, e ele repartiu em lotes e chácaras. Mas a certidão se nota por volta de 1940 quando o português Gabriel Cardoso assume esses lotes, era a fazenda Aricanduva. Rica em verduras e plantas ornamentais. Chegam as colônias japonesas e se instalam Ra região, pondo em pratica a agricultura.

SURGE A AVENIDA ARICANDUVA…

Em 1976 iniciava-se a construção da Avenida Aricanduva. Essa avenida é a principal marca do crescimento da zona leste paulistana. Facilitou a chegada dos moradores dos bairros distintos ao centro de São Paulo. Nota se muitas empresas, indústrias, lojas, enfim o progresso local no distrito de Aricanduva, que abrange alguns bairros da nossa zona leste.

PARTE III- O RIACHO ARICANDUVA DE ONTEM… E O RIO ARICANDUVA DE HOJE…A NATUREZA CHAMA A SALVAÇÃO, E MELHORES RECURSOS Á POPULAÇÃO.

A bacia do Rio Aricanduva apresenta naturalmente forte atividade erosiva devido ao tipo de solo e relevo. Sendo uma das maiores bacias do estado é afluente do rio Tietê sofre ainda transtornos de enchentes. Ganhou o nome de córrego, sendo canalizado por diversos projetos de esgoto. Uma de suas nascentes que eram cristalizadas… Tornou-se um aterro sanitário. Além desse rio ser hoje totalmente poluído, muitas vezes causando enchentes pois, temos o complexo diário de privatização, das favelas e vilarejos carente na avenida Aricanduva. Não se avistam mais as palmeiras Aíris. Não existem mais os festejos indígenas na beira do reio. Daquelas tribos somente existem os documentários de estudiosos. A igreja de são Sebastião hoje só há duas paredes de taipas… que relembra o árduo tempo da escravidão. Se foi a Aricanduva encantada, que para sempre será mito.

PARTE IV- A SAGA DO GIGANTEVISIONÁRIO DAS AMÉRICAS… O MAIOR COMPLEXO COMERCIAL DA AMÉRICA LATINA.. ESTÁ EM NOSSO CHÃO. EM NOSSA ZONA LESTE!

Extasiado com a euforia das mudanças do novo mundo, Aricanduva não é apenas córrego ou nome de avenida ou bairro… Transformou-se num gigante de modernidade; Temos em nossa zona leste o maior complexo comercial das Américas. Uma verdadeira vitrine para o mundo, moda, veículos, projetos de decoração, lazer, em fim todos os atributos gerados pelo afã da nova era. O Centro Comercial Leste Aricanduva, inaugurado em 1991 e formado pelo Shopping Leste Aricanduva, Shopping Interlar e Auto Shopping São Paulo, está inserido na nova realidade da zona leste. Com três hipermercados, nove agências bancárias, uma faculdade, áreas de lazer e uma oferta grande de serviços, o complexo atua como o centro de uma grande cidade, um Power-center, onde as pessoas, onde as pessoas encontrar tudo o que precisam. Gente de todas as classes, profissões, religiões, enfim… Um lugar para todos. De azul e branco a Dom Bosco de emociona, de contar essa história.

Pois sempre que escutamos falar o nome “Aricanduva” , não se trata de apenas do shopping, da avenida ou do rio… Bem mais que isso.. Trata-se de um mito da nossa cidade… Uma historia para sempre gravado no coração do paulistano. Para o esplendor da zona leste.


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