INTRODUÇÃO
Aricanduva, some indígena que significa: “ lugar onde há muitas plantas Aíris”, ou seja um tipo
raro de palmeiras. Palmeiras das tribos que povoavam a beira o belo Rio Aricanduva naquela época.
Encantadora desse riacho, e tribos ao luar, uma terra fértil sente a chagada do explorador,
onde os costumes e festividades são interrompidos pela cobiça de portugueses, e mais
tarde a briga de fazendeiros. Nasce um eldorado industrial. A chegada da urbanização, surge
uma avenida para essa região que tem uma fascinante trajetória ou seja: a importância da
locomoção na capital paulista.
Aflora em seu chão um gigante que se torna conhecido nas Américas, o maior complexo
comercial levando para o mundo a marca da zona leste paulistana, se tornando orgulho
brasileiro, conspirando o progresso.
De azul e branco, Dom Bosco hoje canta a zona leste, que ao lembrar o nome Aricanduva, não
vamos nos lembrar das enchentes, do sofrimento da periferia… Jamais! Além da rica historia
de lendas e folclore local.
Aricanduva conspira fascinante, e o desenvolvimento da nossa cidade. Que nos braços da
evolução, se transforma em um mito paulistano, para cada vez mais se tornar a estrela que
mais brilha no alvo da modernidade.
PARTE I- UM PARAÍSO AO LESTE DA TERRA DE IPIRATININGA… ÍNDIOS, NEGROS E BRANCOS
CULTUAM SAUS TRADIÇÕES NO RIACHO ARICANDUVA… UMA ZONA LESTE MISCIGENADA
Em meados 1624, ao leste de Tamanduateí avistam-se índios Tamoios, Guaianases, Pequerobis, e outras tribos que fugiam dos colonizadores que denominaram a aldeia de Aruraí
(hoje São Miguel) e se alojaram um pouco mais abaixo da igreja da Penha. A terra era fértil e
de bom plantio, rico em suas parreiras de uvas. Um grande riacho de beleza estúpida tinha em suas barreiras filas de palmeiras Aíris.
Era o majestoso rio Aricanduva. As atividades de caça e pesca eram constantes. Os rituais de
danças indígenas incomodavam as famílias portuguesas que depois de algum tempo lutavam
para a retirada das tribos locais. Também residiu ali por um bom tempo, o comendador
Carrão, que era importante dono de terras e tinha posse sobre as uvas no fim do século XIX.
Negros de varias regiões louvavam a oferenda á Oxum a mão dos rios; tradição trazida da
Angola, e homenagem á São Sebastião dos escravos. Eram uma colina próxima a barra do
Aricanduva os donos de terras á margem do rio ergueram a capela Nossa Senhora da Penha de
França… Avistava se romarias e peregrinações rumo ao centro de São Paulo.
As famílias européias chegavam aos poucos, esperavam as negociações, pois D. João VI
passava os direitos dessa terra á Jonh Rudh, que mais tarde o regente do império Padre
Antonio Feijó, construiu um casarão em 1813,
(possível ser visto nos dias de hoje; se tornou um restaurante, na Avenida Aricanduva nº 5594)
PARTE II- A COBIÇA PEKI RICO VILALEIRO DA TERRA PAULISTANA…A CHEGADA DOS IMIGRANTES… AOS PASSOS DA EVOLUÇÃO.
A verde flora em seu chão as batalhas sangrentas entre os índios e portugueses. Luíz
Americano dono do Parque do Carmo e dessa localidade, repassou para o governo parte
de suas terras, e ele repartiu em lotes e chácaras. Mas a certidão se nota por volta de 1940
quando o português Gabriel Cardoso assume esses lotes, era a fazenda Aricanduva. Rica em
verduras e plantas ornamentais. Chegam as colônias japonesas e se instalam Ra região, pondo
em pratica a agricultura.
SURGE A AVENIDA ARICANDUVA…
Em 1976 iniciava-se a construção da Avenida Aricanduva. Essa avenida é a principal marca do
crescimento da zona leste paulistana. Facilitou a chegada dos moradores dos bairros distintos
ao centro de São Paulo. Nota se muitas empresas, indústrias, lojas, enfim o progresso local no
distrito de Aricanduva, que abrange alguns bairros da nossa zona leste.
PARTE III- O RIACHO ARICANDUVA DE ONTEM… E O RIO ARICANDUVA DE HOJE…A
NATUREZA CHAMA A SALVAÇÃO, E MELHORES RECURSOS Á POPULAÇÃO.
A bacia do Rio Aricanduva apresenta naturalmente forte atividade erosiva devido ao tipo de
solo e relevo. Sendo uma das maiores bacias do estado é afluente do rio Tietê sofre ainda
transtornos de enchentes. Ganhou o nome de córrego, sendo canalizado por diversos projetos de esgoto. Uma de suas
nascentes que eram cristalizadas… Tornou-se um aterro sanitário. Além desse rio ser hoje totalmente poluído, muitas vezes causando enchentes pois, temos o complexo diário de
privatização, das favelas e vilarejos carente na avenida Aricanduva. Não se avistam mais as
palmeiras Aíris. Não existem mais os festejos indígenas na beira do reio. Daquelas tribos
somente existem os documentários de estudiosos. A igreja de são Sebastião hoje só há
duas paredes de taipas… que relembra o árduo tempo da escravidão. Se foi a Aricanduva
encantada, que para sempre será mito.
PARTE IV- A SAGA DO GIGANTEVISIONÁRIO DAS AMÉRICAS… O MAIOR COMPLEXO
COMERCIAL DA AMÉRICA LATINA.. ESTÁ EM NOSSO CHÃO. EM NOSSA ZONA LESTE!
Extasiado com a euforia das mudanças do novo mundo, Aricanduva não é apenas córrego
ou nome de avenida ou bairro… Transformou-se num gigante de modernidade; Temos em
nossa zona leste o maior complexo comercial das Américas. Uma verdadeira vitrine para
o mundo, moda, veículos, projetos de decoração, lazer, em fim todos os atributos gerados
pelo afã da nova era. O Centro Comercial Leste Aricanduva, inaugurado em 1991 e formado
pelo Shopping Leste Aricanduva, Shopping Interlar e Auto Shopping São Paulo, está inserido
na nova realidade da zona leste. Com três hipermercados, nove agências bancárias, uma
faculdade, áreas de lazer e uma oferta grande de serviços, o complexo atua como o centro de
uma grande cidade, um Power-center, onde as pessoas, onde as pessoas encontrar tudo o que
precisam. Gente de todas as classes, profissões, religiões, enfim… Um lugar para todos. De azul
e branco a Dom Bosco de emociona, de contar essa história.
Pois sempre que escutamos falar o nome “Aricanduva” , não se trata de apenas do shopping,
da avenida ou do rio… Bem mais que isso.. Trata-se de um mito da nossa cidade… Uma historia
para sempre gravado no coração do paulistano. Para o esplendor da zona leste. |