Apresentação do Enredo
Saudações matildenses,
É com imenso orgulho que apresento esse tema à nossa diretoria. Após um ano de obstáculos, enfim superados, onde nossas emoções estiveram à flor da pele, o amor sobrepujou! E vencemos. Estamos de volta ao lugar onde sempre merecemos estar! O amor que fez nossos corações baterem mais forte, bombeando mais sangue recompensado com a vitória. 2010 foi um ano repleto de emoções, manifestadas através das das lágrimas que escorrem de nossos olhos. Sangue… suor… lágrimas… o que há de comum entre elas? O fato de serem compostas por SAL, como boa parte do corpo humano. O SAL, tão necessário à vida. O sal, a substância mais simples e mais comum encontrada no planeta, já foi raro e precioso, sendo por vezes vendido a peso de ouro, literalmente. Fez riqueza de muitas civilizações antigas, atraiu para si uma enorme quantidade de mitos e simbolismos. Alguns atravessaram os séculos e sobrevivem até hoje, enriquecendo a cultura de muitos povos e religiões. Com este enredo convido toda a comunidade matildense a viajar no espaço e no tempo em busca desse preciosismo mineral, e mostrar ao mundo do samba que “quem é Vila Matilde é comunidade.”
“Canta, Nenê! Uma escola de samba de verdade!”
Delmo de Moraes
Carnavalesco
O uso do sal é quase tão antigo quanto a história da humanidade. A mais antiga citação literária de que se tem conhecimento está na Bíblia , no livro Êxodo, do Antigo Testamento. O caráter penitencial a ele atribuído deriva da punição usada por Deus à mulher de Lot que, por sua desobediência durante a fuga de Sodoma, foi transformada em uma estátua de Sal. O uso do sal é quase tão antigo quanto a história da humanidade. A mais antiga citação literária de que se tem conhecimento está na livro punição usada por Deus à mulher de Lot que, por sua desobediência durante a fuga de Sodoma, foi transformada em uma estátua de Sal. Apesar de ser a substância mais abundante na natureza, o sal já foi escasso e precioso, sendo por vezes comercializado a peso de ouro, literalmente. Cassiodoro, o senador romano, concluiu que “alguns não precisam de ouro, mas qual é o homem que não precisa de sal?”
Além do caráter penitencial, lhe foram atribuídos outros significados, quase sagrados. Tornou-se sinônimo de graça, espírito, sabedoria, pureza, insolubilidade, hospitalidade. Sua importância como tempero teve início com a descoberta do fogo. O homem primitivo vivia da caça: com as peles ele improvisava suas vestes; da carne (crua) ele se alimentava. Daí obtinha as porções diárias de sal de que tanto necessitava. O fato de o cozimento dos alimentos eliminar seu sal natural e consequentemente o sabor dos alimentos fez com que o homem primitivo saísse á procura de outras formar de temperar seus alimentos. Começava, aí, a busca incessante do homem pelo sal. Bíblia, noÊxodo, do Antigo Testamento.
Setor I – Antiguidade Clássica: Uma pitada de conhecimento.
Não tardou ao homem descobrir as primeiras minas a céu aberto da história. A princípio de difícil extração, fez dos pioneiros nas técnicas de extração ricos e poderosos. Descobertas na Idade do Bronze, as primeiras minas exploradas estavam às margens do lago Hallstatt, na Áustria. Na época, o sal era conhecido como o “ouro branco”, pois era comercializado a peso de ouro, literalmente. A região tornou-se um grande ponto de negociações da antiguidade, absorvendo riquezas de todas as partes do continente. Essa região tornou-se um dos mais ricos sítios arqueológicos da Europa, sendo hoje considerada patrimônio cultural e natural da humanidade, título conferido pela “UNESCO”. Na Ásia, os chineses já eram capazes de reconhecer o valor do sal. Somente o império tinha o direito de negocias o sal, sendo que quem desobedecesse essa lei era castigado severamente, sendo, por vezes, condenado a pena de morte. Séculos depois, quando o navegador italiano Marco Polo chegou à China, encontrou moedas de sal com o selo de Gengis Khan impressos em suas faces. Os antigos egípcios, famosos pelo domínio das técnicas de mumificação, conheciam o poder conservador do sal. Além de serem os primeiros a utilizarem o composto para conservação das carnes, aplicavam-no sobre a pele dos faraós a fim de conservá-la intacta para que ele fosse reconhecido por seus entes e servos quando alcançasse a eternidade.
Na Grécia Antiga, adquiriu significados sagrados. O poeta Homero definiu-o como “divino”. Platão afirmou que o sal era uma “substância cara aos deuses”. Mas foi em Roma que o sal mais operou como “divisor de “águas” da história ocidental. Os romanos reconheciam o valor vital do sal, e por isso travaram várias batalhas para garantir que os suprimentos nunca se acabassem. Por volta de 250 a.C., Roma declarou guerra a Cartago, visando à dominação das minas de sal do Mar Adriático e do Mediterrâneo. Tendo ganho a guerra, espalhou sal pelo solo cartaginês, condenando-o à improdutividade. Mais tarde, o sal foi responsável pela ocupação da Palestina, berço do cristianismo, com o intuito de dominar as minas de sal do Mar Morto. Esse evento contribuiu diretamente para o surgimento de uma nova religião que, por séculos seguintes modificou os hábitos de toda a civilização ocidental. Se não fosse o sal, talvez a história tivesse tomado outros rumos.
Setor II – A idade da razão: o sal do conhecimento.
Após a ascensão do Cristianismo, como religião oficial de Roma, e do fortalecimento do estado Papal, o mundo começa a sofrer fortes transformações, sendo que em muitas delas o nosso precioso composto atua diretamente. O Império Romano se divide, as leis cristãs determinam a ordem mundial, aniquilando todos os costumes pagãos, a Europa testemunha o nascimento das monarquias, o mundo árabe desponta como potência militar, reis enriquecem, plebeus empobrecem. Para afirmar seu poder, a Igreja cristã promove uma série de missões, conhecidas como cruzadas, às regiões que insistem em manter seus costumes pagãos. O sincretismo camufla os conhecimentos mais antigos, condenando-os ao esquecimento. Entretanto, os significados sagrados do sal nunca foram ignorados. Tanto que no batismo cristão, o sal aparece representando a sabedoria. Recebeu o nome de sal rituais de exorcismo, pois, por ser uma substância que nunca estraga, os demônios não conseguem corromper. Os monastérios ganham o direito de extrair e armazenar o sal, ficando aos monges o dever de fiscalizar o comércio do produto. Algumas dessas cruzadas tinham como objetivo resgatar relíquias cristãs espalhadas pela Terra Santa. Muitas dessas expedições tinham que atravessar áreas de domínio árabe. Para os árabes, o sal tinha o poder estabelecer alianças eternas, portanto selavam seus acordos comendo sal em conjunto, a chamada Sal uso do sal. No início do século XV, o ocidente assiste ao ressurgimento dos traços culturais da antiguidade clássica. Mestres das artes retratam em seus trabalhos hábitos, costumes, estilos, ressuscitam divindades, propões questionamentos. O renascentista Leonardo Da Vinci pinta inúmeros quadros, cercados de significados misteriosos. A “Santa Ceia” propõe, entre vários enigmas, a traição. Para ilustrar essa afirmação posiciona em frente a Judas Escariotes um saleiro tombado. Por esse fato, derramar sal sobre a mesa é, até hoje sinal de mau-agouro. Durante séculos grande parte do sal consumido no mundo era produzida em Setúbal, em Portugal. A verdade era que a região produzia mais sal do que conseguia vender. As colônias portuguesas ao redor do mundo eram proibidas de produzir sal, tendo que consumir o sal português. No Brasil, mesmo sendo rico em sal, éramos obrigados a trocar nossos produtos por sal. Somente quando Napoleão invadiu Portugal e a família real fugiu para o Brasil foi que pudemos explorar nossas salinas. O sal foi responsável pelo surgimento de impostos, que por sua vez terminaram em revolução. Na França, foi instituída a sal. Após séculos sendo explorados, mergulhados em extrema pobreza, o povo francês de revoltou, derrubando do poder o Rei Luiz XVI e a rainha Maria Antonieta, cortando-lhes a cabeça.
Setor III – Nossos tempos: O sal de cada dia.
É verdadeiro dizer que a revolução francesa repercutiu em nossa história atual. Se Napoleão não invadisse Portugal, a família real não teria fugido para o Rio de Janeiro, e assim, não teríamos nossas próprias salinas. Não seríamos um Estado soberano. Nem mesmo cogitaríamos ser independentes de Portugal, afinal não conheceríamos os ideais e os resultados da Revolução Francesa. A exemplo do que ocorreu na França, também tivemos nossa revolução, a Inconfidência Mineira. Só que nosso caso se difere do exemplo francês em muito. Pra começar, nem tínhamos acesso a nossos reis, já que eles ficavam do outro lado do oceano. Em segundo, o povo não saiu vitorioso, até porque o próprio povo não “abraçou a causa”, ao contrário do que aconteceu na França. E pra terminar, no nosso caso, o sal passou de motivo a consequência. Isso porque após a traição de seus companheiros, Tiradentes foi condenado à forca. Sua casa, palco das reuniões, foi derrubada e o terreno salgado, para que jamais surgissem outras idéias de revolta. A vinda da Família Real para o Brasil obrigou Dom João a tomar uma série de medidas para que se conseguisse manter os tratados comerciais com a Inglaterra (dona do Mundo, na época). Conceder ao Brasil o direito de explorar suas próprias salinas foi uma delas. Abrir os portos para os embarques do produto foi outra. O Rio Grande do Norte tornou-se o maior produtor de sal marinho do Brasil, seguido de Cabo Frio, na costa do Rio de Janeiro. Do sal, surgiu a feijoada, que era um juntado do resto das carnes que os brancos não consumiam. Os escravos guardavam essas carnes no sal, afinal não existiam refrigeradores. Essas carnes eram usadas para enriquecer o feijão, na hora do cozimento. Os outros ingredientes surgiram com o passar do tempo. Nos Pampas, o autêntico churrasco leva, em seu tempero, apenas sal grosso. Modernamente, o sal possui ampla utilização em vários processos químicos eindustriais e, por ser o único produto consumido diariamente pela população, foi
utilizado pelo governo para suprir a carência de iodo das populações distantes do mar.
O sal é utilizado na preparação de alimentos, como complemento na alimentação do gado e curtume de couro, entre outros. Na indústria é utilizado como matéria-prima para obtenção de cloro, ácido clorídrico, soda cáustica, bicarbonato de sódio, nas indústrias de vidro, papel e celulose, produtos de higiene (sabões, detergentes, pasta dental), produtos farmacêuticos, tintas, inseticidas, cola, fertilizantes, corretivos de solos, cosméticos, nas indústrias de porcelana, borracha sintética, no tratamento de óleos vegetais, têxteis, na indústria bélica e outras. É utilizado também no tratamento de água e purificação de gases.
Setor IV – Sal da Vida: Corpo são e as garantias para uma boa vida.
Está claro que, desde a antiguidade, o homem tem pleno conhecimento da
importância do sal para a manutenção da vida. O sal está presente em todos os
líquidos e secreções do corpo. Os sais minerais, encontrados nos alimentos, são importantes fontes de vitaminas para o corpo. O sal regula a hidratação do corpo, fazendo parte, inclusive, do soro fisiológico. Possui propriedades anti-bactericidas, e a prova disso são as famosas salmouras que os antigos usavam para estancar o sangue em ferimentos. Regulam os batimentos cardíacos e o fluxo de sangue pelo corpo. Mas, como todo remédio que cura também mata, o consumo excessivo do sal tornou-se uma preocupação para a saúde mundial. Grande parte dos males do coração pode ser atribuída ao sal. Além disso, sem o tratamento com iodo, o sal causa danos irreversíveis à tireóide (glândula responsável pelo crescimento). Vale lembrar que a melhor prevenção contra as doenças relacionadas à deficiência ou ao excesso de sal no organismo depende de um consumo regulado e consciente.
Encerramento – Sal da superação
2010 entrou para a história de nossa agremiação. Foi um ano em que a comunidade matildense viveu os maiores extremos no que se refere à transposição de barreiras. Um ano vivido “com muito sal”. O sal do suor derramado, fruto do trabalho de nossos artesãos, que a cada ano se superam, garantindo um espetáculo mais lindo que outro, independente do grau de dificuldade que a vida imponha. O sal do sangue que corre nem nossas veias, que faz pulsar nossos corações, onde mora nossa agremiação. O sal das lágrimas, nem sempre de alegria, mas que ainda hoje fazem marejar nossos olhos quando ouvimos o sambódromo inteiro declamando “para sempre hei de te amar”. Para finalizar essa história, é importante deixar claro que a superação, numa agremiação com 62 anos com tanta solidez num mundo tão volátil, é quase um sinal de eternidade. Portanto, nos lembraremos do ano de 2010 como o ano em que Nenê de Vila Matilde comemorou bodas de sal, afinal, não é errado dizer que o sal, nesse caso, é sinônimo de insolubilidade e eternidade, afinal nunca se corrompe.
Delmo de Moraes
Carnavalesco
Estrutura de apresentação do enredo:
Introdução
Comissão de Frente: Estátuas de Sal - Alusão à destruição de Sodoma e Gomorra.
Ala 1: Primitivos caçadores - Sal obtido através da carne crua obtida nas caças.
Ala 2: Descoberta do fogo - Início da busca por sabor, tendo como conseqüência a descoberta do sal na natureza.
1º Casal MS/PB: Cristal A fineza e a brancura, símbolos atribuídos ao sal.
Abre-Alas: Poderoso Sal - Graça, estilo, espírito, malícia, próprios de uma personalidade com essência.
Setor I
Ala 3: Sal de Hallstatt - Descobertas na Idade do Bronze, as primeiras minas exploradas estavam às margens do lago Hallstatt, na Áustria. Na época, o sal era conhecido como o “ouro branco”, pois era comercializado a peso de ouro, literalmente
Ala 4: Sal da China - Monopólio comercial estabelecida pelo Império Chinês, primeira civilização a cunhar moedas feitas de sal.
Ala 5: Eternidade para o Faraó -Descoberta do poder conservador do sal e sua utilização no processo de mumificação desenvolvido no Egito Antigo.
Ala 6: Sal do Olimpo - Segundo historiadores, o sal era um componente importante nos rituais oferecidos aos Deuses.
Ala 7: Sal da Terra- Alusão aos apóstolos de cristo.
Ala 8: Salarium - Origem do de onde era extraído o sal. Salarium, pagamento efetuado aos soldados que patrulhavam a Via Salária,
Carro 2: A Cesar o que é de Cesar - Era importante a condição de cada um e o poder
Setor II
Ala 9: Monges medievais - Durante a idade média, a maioria das nações européias designavam aos monastérios a extração e armazenamento do sal marinho.
Ala 10: Salis Sapientiae - Segundo a liturgia batismal, o sal é usado como símbolo de sabedoria no batismo cristão.
Ala 11: Comunhão do Sal - Os árabes celebram suas alianças comendo sal em conjunto. Na Arábia Saudita, os beduínos jamais atacam pessoas com quem um dia partilharam do uso do sal.
Ala 12: Sal de Da Vinci - Segundo esta famosa obra de Da Vinci, o sal tombado diante de Judas representa o mau presságio.
Ala 13: Alquimistas - Uma síntese dos empregos do sal na atualidade. Em termos atuais, alquimia é o ato de transformar elementos utilizando o fogo. O mais comum desses processos é a culinária.
Ala 14: Sal de Setúbal - Setúbal, em Portugal, foi o maior produtor de sal entre a Idade Média e o Período Colonial do Brasil. Mesmo o Brasil sendo um país farto em sal marinho, era obrigado a consumir o sal português.
Ala 15: Revolução Francesa. Na França, foi instituída a séculos sendo explorados, mergulhados em extrema pobreza, o povo francês de revoltou, derrubando do poder o Rei Luiz XVI gabelle, imposto que aumentava o valor do sal.
Carro 3: Sal sagrado e sal profano. - Religiões e seitas que utilizam o sal para algum fim e seus fundamentos.
Setor III
Ala 16: Inconfidência Mineira Segundo a história, após a morte de Tiradentes, sua casa foi derrubada e o terreno salgado para que jamais qualquer idéia de revolução renascesse naquele local.
Ala 17: O nobre Dom João A vinda da Família Real para o Brasil obrigou Dom João a tomar uma série de medidas para que se conseguisse manter os tratados comerciais com a Inglaterra (dona do Mundo, na época). Conceder ao Brasil o direito de explorar suas próprias salinas foi uma delas. Abrir os portos para os embarques do produto foi outra.
Ala 18: Sal Marinho - Sal extraído do mar, como se conhece. No Brasil, as maiores salinas estão em Mossoró – RN e Cabo Frio – RJ.
Ala 19: Assim surgiu a feijoada - Do sal, surgiu a feijoada, que era um juntado do resto das carnes que os brancos não consumiam. Os escravos guardavam essas carnes no sal, afinal não existiam refrigeradores.
Ala 20: Churrasco dos pampas - Nos Pampas, o autêntico churrasco leva, em seu tempero, apenas sal grosso.
Ala 21: Sal Gema - Sal em forma de rocha, extraído de minas a céu aberto.
Ala 22: Sal de cozinha - Sal utilizado na culinária, inclusive na conservação de alimentos.
Ala 23: “Sais” de banho - Essência perfumada utilizada no banho.
Carro 4: Sal de cada dia - Modernamente, o sal possui ampla utilização em vários processos químicos e industriais e, por ser o único produto consumido diariamente pela população
Setor IV
Ala 24: Sais minerais - Tipo de sal encontrado no subsolo terrestre. É uma importante fonte de vitaminas para o corpo.
Ala 25: A boca - Na prática, o sal é sinônimo de sabor. Através da boca, obtemos a porção necessária de sal que nosso organismo requer.
Ala 26: Sal demais faz mal - Danos que o consumo excessivo de sal pode ocasionar à saúde, como problemas cardíacos.
Encerramento
Ala 27: Suor - O sal que escorre em forma de suor do corpo de nossos artesãos.
Ala 28: Sangue - O amor faz nosso coração bater mais forte e circular o sal de nosso sangue por todo o nosso corpo.
Ala 29: Lágrimas - O sal toma nossos olhos em forma de lágrimas, fruto da emoção que sentimos quando ouvimos o som da sirene anunciando que a avenida nos pertence.
Carro 5: “Máquina da Vida” - A máquina humana, em pleno uso de sua estrutura física. A idéia desse carro seria um grande bufão transparente, cujos órgãos internos são órgãos vitais metalizados, metaforizando o processo de criação do carnaval, evento onde mais se perde massa corpórea.
A definir posição na montagem
Baianas: Um fogo liberto das águas - O poder do sal que, mesmo sendo extraído do mar pode queimar.
Bateria: Sal da purificação - No Brasil, a cultura popular diz que banho de sal grosso faz bem para a alma e espanta a inveja.
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