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::.. SINOPSE DO ENREDO ..::
G.R.C.E.S. CAMISA 12 - CARNAVAL 2006
Enredo: Luz, Câmera, Ação – Camisa 12 Orgulhosamente apresenta: do Circo as Telas e em Taubaté a consagração. Mazzaropi E a Hollywood caipira.

Carnavalescos
Carnavalesco: Rodrigo Dias

Celebrado pelo seu carisma e talento, e adorado pelo seu público mais simples, que ia ao cinema puramente para se divertir, AMÁCIO MAZZAROPI, ou simplesmente MAZZAROPI como era popularmente conhecido, foi sem duvida o grande percussor e desbravador do nosso cinema.

MAZZAROPI mesmo por muitas vezes criticado pela imprensa, que considerava seus filmes superficiais, ele sempre foi fiel ao seu público que em contrapartida lotava os maiores cinemas de todo o Brasil na época com seus filmes repletos de humor e alegria. Nascido de uma família simples de imigrantes italianos (pai Bernardo Mazzaropi e mãe Clara Ferreira) na cidade de São Paulo, no bairro de Santa Cecília, no dia nove de abril de 1912. Mazzaropi desde pequeno já demonstrava seu dom para as artes, além da grande influência de seu avô materno português (João José Ferreira), grande tocador de viola, e famoso animador. Já na sua época de colégio passa a se interessar por poesias e textos teatrais e sempre se mostrando um átimo aluno, apesar da família itinerante(São Paulo – Taubaté).

PRIMEIRO SETOR

“Mazzaropi – Do circo as telas”  

Em 1926 na cidade de São Paulo, Mazzaropi conhece o famoso faquir Ferry do circo La Paz, e começa a viajar com eles. Começou a fazer as cortinas cômicas nos intervalos, interpretando já o papel de caipira, inspirado em Genésio e Sebastião Arruada, atores do cinema mudo. Mazzaropi também pintava cenários, aliás, uma das suas grandes paixões a pintura. Porém em 1929, Mazzaropi volta pra casa, só retornando a vida de artista em 1934, motivado pela efervescência cultual da década de 30 com sua “TROUPE MAZZAROPI”, convencendo até mesmo seus pais que se tornam atores e passam a ajudar na administração. Com o grande sucesso da sua troupe logo surge o PAVILHÃO MAZZAROPI, já na década de 40, um barracão de zinco desmontável, também conhecido como Companhia de Teatro de Emergência. No final de 1944, após a morte de seu pai e o fim da sua Companhia de Teatro, Mazzaropi estréia ao lado de Nilo Nello, em São Paulo na peça: FILHO DE SAPATEIRO, SAPATEIRO DEVE SER, atuando como ator e diretor. Amacio resolve recuperar o seu Pavilhão e o instala no bairro de Santana e passa a ser chamado de “Bernard Shaw do Tucuruvi” (bairro onde mora), numa comparação cômica ao famoso ator inglês. Em 1946, Mazzaropi estréia na Rádio Tupi de São Paulo, a convite de Demerval Costa Lima (diretor da rádio), no programa RANCHO ALEGRE, todos os domingos as 19h45, com produção de Cássio Garbus Mendes, contando piadas e cantando canções, acompanhado de um sanfoneiro. Logo Mazzaropi se torna um sucesso recebendo inúmeras cartas de fãs, e acaba se tornando na rádio tema de um grande concurso, “Qual o verdadeiro nome de Mazzaropi?”. É criado o show Brigada da Alegria, onde Mazzaropi passa a trabalhar com grandes nomes: Linda Batista, Henricão e Rosa Maria, nos shows “Barão da Cabrochas” e “Cabrochinha do Samba”, depois Michel Allard e Hebe Camargo no show “A Morena do Sumaré”, fazendo grande sucesso ao lado de Hebe Camargo nas Minas Gerais. O sucesso de Mazzaropi é notável: entrevistas, concursos, convites para shows em clubes, boates, teatros e rádios de todo o interior de São Paulo, além de programas na rádio Tupi do Rio de Janeiro e Baré de Manaus. Em 18 de setembro de 1950, inaugura a TV Difusora de São Paulo, a primeira emissora de televisão brasileira, Mazzaropi estava lá para o show de estréia, como o primeiro humorista da TV. Divide seu programa RANCHO ALEGRE, com a atriz Geny Prado, programa que vai ao ar todas as quartas as 21:00h, sob a direção de Cassiano Garbus Mendes e patrocínio da Philco. No ano seguinte Mazzaropi “o maior caipira do rádio brasileiro”estréia na TV Tupi do Rio de Janeiro. Com todo seu sucesso, Amacio é convidado pelos diretores de cinema Abílio Pereira de Almeida e Tom Payne a fazer um teste para a Companhia Cinematográfica Vera Cruz, onde dentre muitos convidados, Mazzaropi é contratado para atuar naquele que será seu primeiro filme: SAI DA FRENTE.    

SEGUNDO SETOR

“Sai da Frente – O grande artista brilha no Cinema Brasileiro”  

A estréia de Mazzaropi no cinema em 1952 com o filme “Sai da Frente”, lançado em 15 de junho em 12 cinemas da cidade de São Paulo, projeta a sua carreira. Logo é lançado o programa “Bernad Shaw do Tucuruvi”, dentro da novela “O meu mundo é aquele rancho”. Com o grande sucesso do filme Sai da Frente, a Companhia Vera Cruz acelera a produção de um novo filme: “Nadando em Dinheiro”, que foi lançado no dia 27 de outubro em 36 cinemas da cidade de São Paulo. No ano seguinte, mesmo atravessando problemas financeiros, a Companhia Vera Cruz lança mais um filme, “Candinho”, que estréia no dia 25 de janeiro no Cine Ipiranga e mais 25 Cinemas da cidade, o filme é uma adaptação “abrasileirada” da obra “Candide” de Voltaire. A Companhia Vera Cruz continua “ indo mal das pernas”, com isso Mazzaropi resolve investir mais na sua carreira no rádio, saindo das Emissoras Associadas e indo para a Rádio Nacional de São Paulo, onde estréia um programa transmitido todos os sábados as 21:30h, ficando no ar de 1953 a 1955. No programa Mazzaropi conta piadas, cata e faz imitações. Em 1955, grava o filme “A Carrocinha”, pela Fama Filmes e Produções, com direção de Jaime Prades. No ano seguinte grava seu quarto filme, “O Gato de Madame”, lançado no mesmo ano, marcando a estréia de Odete Lara no cinema. No mesmo ano assina contrato Eurides e Eudes Ramos (irmãos) da Cinelândia Filmes, Rio de Janeiro e Oswaldo Massaini da Cinedistri Filmes, de São Paulo, fazendo os filmes: “O Fuzileiro do Amor”, lançado ainda em 1956 e depois “O Noivo da Girafa”, lançado no ano seguinte. Em 1958, Mazzaropi grava seu oitavo filme de carreira e ultimo pela Cinedistri, “Chico Fumaça”, dali pra frente o destino lhe reserva outros horizontes.   Filmografia da Época (1951 – 1958):  Sai da Frente - 1951O Primeiro filme de Mazzaropi na Vera Cruz. Ele interpreta Isidoro, dono de um caminhão de mudanças em cuja fachada se lê a frase “Sai da Frente”. Ele é contratado para fazer uma mudança de São Paulo a Santos. No trajeto, ocorre uma serie de situações inesperadas. Incluindo o seqüestro de um cão de estimação (Duque) e o encontro com os artistas de um circo mambembe, com uma noiva fugitiva, uma senhora ranzinza etc.  Nadando em Dinheiro - 1952Feito em seguida a “Sai da Frente”, o filme traz Mazzaropi novamente como o chofer de mudanças Isidoro – embora isso não fique bem explicito na história – agora recebendo uma herança inesperada de um avô milionário. Assim, torna-se proprietário de 17 fábricas e patrão de 20 mil operários. Vivendo como um milionário em rica mansão, torna-se uma espécie de Midas. Aí começam os problemas: tudo o que toca se transforma em dinheiro...Como se livrar dessa situação? O final é inesperado!  Candinho - 1953Mazzaropi interpreta personagem inspirado no ingênuo “Candide” de Voltaire. Terceiro filme de Mazzaropi na Vera Cruz, onde aparece como simplório rapaz do interior, órfão criado pelos donos de uma fazenda, apaixonado pela filha dos pais adotivos e obrigado a tentar a vida na “cidade grande”. Contém grandes doses de romantismo. A Carrocinha - 1955 Comédia. Promovido a laçador de cães por obra do prefeito de uma cidade do interior que quer livrar-se da cadelinha de estimação de sua esposa, o chefe da carrocinha se indispõe contra a população local e se apaixona por uma linda "caipirinha" que adora
cachorros.   O Gato de Madame - 1956 Comédia sobre um engraxate que se envolve casualmente com uma quadrilha de bandidos ao encontrar um gato perdido cuja proprietária oferece uma promissora gratificação a quem devolvê-lo. O Fuzileiro do Amor - 1953 José Ambrósio é um modesto sapateiro que entra para o Corpo de Fuzileiros Navais para agradar ao pai da namorada, um sargento reformado. Mas, mole do jeito que é, o caipira José Ambrósio passa a ter problemas com o sargento-instrutor. Para complicar ainda mais, surge Ambrósio José, seu irmão gêmeo e sargento do Corpo de Fuzileiros Navais. O recruta atrapalhado é confundido com seu irmão gêmeo, transformando o quartel numa bagunça total .   O Noivo da Girafa - 1957 A história das confusões vividas por Aparício Boamorte que trabalha no Jardim Zoológico e tem uma girafa como confidente para desabafar as broncas que leva de todas as pessoas com quem se relaciona.  Chico Fumaça - 1958 História de um homem que teve oportunidade de salvar um trem de descarrilamento iminente, com o risco da própria vida. Vira herói nacional, candidato a político e é entretido por lindas garotas, na recepção que lhe está sendo preparada na cidade. No interior era um caipira ingênuo e simplório, que passava as tardes assistindo à passagem dos trens. Um dia, um incidente mudou sua vida e ele foi para a cidade grande. Passou a ser figura das mais importantes, um autêntico Barba Azul, conquistando as mais lindas garotas e esquecendo a pobre e simpática professora, por quem estava apaixonado.        

TERCEIRO SETOR

“Taubaté/Pam Filmes – A Hollywood Caipira”  

Após seu grande sucesso no cinema. Mazzaropi resolve apostar numa nova empreitada, criando em 1958 a sua própria produtora, a produções Amacio Mazzaropi (PAM Filmes). Começa com a filmagem de “Chofer de Praça”, onde continua atuando como ator, porem agora centralizando a Direção e produção dos filmes. O filme estrelou no ano seguinte e ficou em cartaz junto com Chico Fumaça, o filme foi um total sucesso de bilheteria, dando mais incentivo para Mazzaropi na produção de outros filmes. O sucesso de Mazzaropi no cinema desperta outros horizontes em sua carreira. Ele estréia no mesmo ano um programa na Tv Excelsior em São Paulo, a convite do já poderoso José Bonifácio de Oliveira (Boni).Em 1960, Mazzaropi entra em cartaz com seu novo filme “Jeca Tatu”, filme que marca sua fase mais representativa no cinema, com a figura do caipira bonachão. Mazzaropi adquiriu no ano seguinte 184 alqueires de terra da fazenda Da Santa, em |Taubaté, onde será construída a “Hollywood Caipira”. È produzido nesse mesmo ano seu primeiro filme colorido, a ser transmitido pela televisão, no festival de cinema brasileiro na Tv Excelsior. Em 1962, Mazzaropi completa 50 anos, sendo homenageado por Bibi Ferreira em programa na tv Excelsior, Brasil 62. Mazzaropi não para de produzir grandes filmes, recebendo inúmeras premiações; Em 1962 o premio cidade de São Paulo, pelo filme “Tristeza do Jeca” - em 66 o prêmio do 3° festival do Cinema Brasileiro de Teresópolis.No ano seguinte estréia seu 20° filme, “O Jeca e a Freira”, recebendo o troféu de campeão de bilheteria no 4° festival de Teresópolis. Em 1970, realiza sua autobiografia no cinema, “Betão Ronca Ferro”. Seu sucesso e representatividade no cinema e tão grande, que em 1972, na estréia do filme, “O Grande Xerife”, se encontra com o presidente da republica Emilio Garrastazu Médici, no Palácio da Alvorada em Brasília. Em 1975, Mazzaropi inicia a construção das novas instalações de seu novo estúdio, ainda em Taubaté (Holliwood caipira), estúdio que levaria o nome de “Hotel Studio PAM Filmes”. No ano seguinte lança o filme; “O Jeca e Seu Filho preto”, enfocando a problemática racial no Brasil, de uma forma leve e descontraída, típicas dos filmes de Mazzaropi.Neste mesmo ano recebe a visita do então presidente general João Batista Figueiredo, onde discute memórias na área de cultura. Em 1979, mesmo debilitado pela doença que dois anos depois consumaria sua existência, lança seu ultimo filme; “ O Jeca e a Égua Milagrosa”. Em 13 de junho de 1981, consumido pela septicemia, morre aos 69 anos, nosso grande homenageado “Amacio Mazzaropi”.          Filmografia da Época (1952- 1981): Chofer de Praça Zacarias (Mazzaropi) e a mulher vão à cidade para ajudar o filho que quer ser médico. O Jeca vai trabalhar como chofer de táxi.  Jeca Tatu Jeca é um roceiro que tem sua propriedade ameaçada pela ganância de um latifundiário.   As Aventuras de Pedro Malasartes Incorporando as aventuras do conhecido personagem Pedro Malasartes (Mazzaropi), ao chegar em sua casa na fazenda, recebe a notícia de que seu pai havia falecido. Caipira humilde e inocente, Pedro é enganado pelos seus irmãos: um toma posse de todo o gado e dinheiro e o outro da fazenda. Sem nada do que reclamar, Pedro deixa a fazenda levando somente um ganso, um tacho velho e umas poucas roupas. Pelo caminho, acaba sendo acompanhado por uma porção de crianças abandonadas. Atrapalhado e de coração mole, começa a aplicar pequenos golpes para conseguir dinheiro. Dizendo que ele cozinha sozinho, vende seu tacho a um homem grande, depois vende o ganso dizendo que ele é mágico, consegue um carro convencendo a dona do veículo a ficar segurando o chapéu no chão onde, supostamente, está preso um pássaro raríssimo. A lista de pessoas enganadas aumenta e ele se vê metido numa série de confusões tentando fugir de seus vários perseguidores Zé do Periquito Zenó é o jardineiro de um colégio, onde é muito bem tratado pelos alunos, inclusive por Acácio que é apaixonado por Carmen. Os fofoqueiros Mexerico e Olinda mexem com a cabeça de Zenó, falando que se ele fosse rico, tudo seria diferente. Ele pede demissão, partindo de trem para outra cidade, onde se instala na praça com um realejo e um periquito da sorte. Ninguém quer saber da novidade, e somente a maltrapilha Polaca se anima a ajudá-lo, recolhendo fofocas da cidade, depois repassadas ao periquito. Com isso, as pessoas começam a consultar o periquito, enriquecendo Zenó. Ele se encontra com Carmen e seu pai, que passa por dificuldades financeiras. Mexerico propõe aos pais de Carmen um casamento com Zenó, pois agora ele é rico. O casamento é realizado e Mexerico e Olinda mandam dois pacotes com ratos para estragar a festa, além de espalhar pó de mico pelo salão. Na viagem de núpcias para a praia, Mexerico arranja um jeito de aproximar Carmen de Acácio, deixando Zenó enciumado. Eles brigam e Carmen volta para a casa dos pais. O diretor da escola consegue fazer com que ela volte ao marido. Diante das confusões armadas na cidade com as revelações do periquito, e frustrado com o casamento, Zenó e Polanca decidem voltar à vida modesta de antes. Mexerico e sua turma são desmascarados e expulsos da escola. Depois da reconciliação com Carmen, Zenó volta a ser jardineiro do colégio em que tinha antes trabalhado.   Tristeza do Jeca Dois coronéis disputam apoio político do Jeca, que tem uma bela e ingênua filha querendo casar. Jeca faz com que pensem que ambos os políticos têm seu apoio. O Vendedor de Lingüiça História de um vendedor de lingüiça, um homem simples às voltas com problemas de ordem familiar, adaptação ao meio e outros "bichos". Casinha Pequenina Um rico fazendeiro, na época do Brasil Império, é chantageado por uma dama. Para se livrar dela, envolve os pobres colonos em trama diabólica.   O Lamparina O insólito confronto do rei do cangaço contra o Lamparina.   Meu Japão Brasileiro O filme mostra um Jeca quase urbano, com muita ação e a cultura japonesa pontuando tudo. O Puritano da rua Augusta Industrial adere a uma liga moralizante contra os novos costumes da juventude e recebe reprimendas de seus filhos e de sua segunda esposa. Adoece, descansa em férias e volta disposto a vingar-se, pondo em ação um plano de "modernização" pessoal que choca a família. Ao sair de um asilo para doentes mentais, recupera os filhos e a esposa e se despede de seus "irmãos" da Liga.   O Corinthiano Um torcedor fanático entra em conflito com os filhos e os vizinhos "palestro-italianados".   O Jeca e a Freira Numa fazenda do interior do Brasil, no século XIX, um senhor de terras responsabiliza-se pela educação da filha de um dos seus colonos, a ela afeiçoando-se como se fosse sua própria filha. Anos mais tarde, quando a jovem regressa do colégio, em companhia de uma freira, o despótico fazendeiro tudo faz para que ela não reconheça seus verdadeiros pais. Culta, educada e bonita, a moça atrai naturalmente a atenção dos rapazes da vizinhança, provocando a fúria do senhor. A freira é obrigada a intervir nos acontecimentos, tentando solucionar a situação criada entre as famílias do lugar, sobretudo com o pai, que não se conforma em separar-se da filha.   No Paraíso das Solteironas Um caboclo do interior resolve tentar a vida na cidade. No hotel onde se hospeda, é alvo de olhares indiscretos de algumas solteironas. Envolve-se em uma intriga com a dona do hotel, é colocado às voltas com uma quadrilha e um grupo de ciganos, mas tudo termina bem para ele.   Uma Pistola para Djeca Gumercindo trabalha em uma fazenda e tem uma filha chamada Eulália.
Esta é seduzida por Luiz, filho do fazendeiro coronel Arnaldo, que a engravida.
Nove anos depois, a criança com o nome de Paulinho é alvo de fofocas dos colegas por não ter pai.
Gumercindo pressiona seu patrão, cel. Arnaldo, para que exija o casamento de Luiz com Eulália, a fim de resolver o problema do neto. Mas o fazendeiro é um homem sem escrúpulos, ladrão de gado e expulsa Gumercindo de suas terras. Este, então, une-se a fazendeiros vizinhos para o ajuste de contas.
Luiz, prestes a casar-se com a filha do cel. Bezerra é assassinado, recaindo as suspeitas sobre Eulália.
Mas o capataz do cel. Arnaldo, Juvenal, acaba indo ao tribunal e se entrega pelo assassinato, dizendo que fez pelo motivo do cel. ter negado a mão de sua filha Ângela, à qual havia pedido em casamento . Betão Ronca Ferro O empregado de um cirquinho mambembe tem seu emprego ameaçado depois que sua filha se casa e deixa o espetáculo. O Grande Xerife O carteiro de uma cidadezinha do Oeste se envolve com uma quadrilha durante um assalto. O grupo mata o delegado e, por troça, nomeia o carteiro xerife. Mas este faz tantas trapalhadas que acaba desmascarando o chefe do bando e prendendo todos os malfeitores.   Um Caipira em Bariloche Polidoro, um fazendeiro ingênuo e dono de muitas terras é persuadido por seu genro e pela filha a vender a fazenda e mudar-se para a cidade. Acaba realmente vendendo a fazenda a um amigo do genro, Agenor, pessoa sem escrúpulos e vigarista, cuja esposa também é vítima de suas negociatas. Por meio de um ardil, Polidoro é levado a viajar para Bariloche em companhia de Nora, enquanto sua fazenda é vendida a terceiros através de negócio ilícito. Avisado a tempo, Polidoro regressa para desmascarar o genro que, a esta altura, já se desaveio com Agenor por questões de dinheiro, estabelecendo-se entre os dois violentas discussões. Com a chegada de Polidoro, os acontecimentos se precipitam e a verdade começa a surgir, não sem momentos de muita intriga e desbragado humor. Portugal Minha Saudade Sabino, português de nascimento, radicado no Brasil desde criança, tem um irmão gêmeo residente em Lisboa, que escreve convidando-o a ir a Portugal. Sabino, muito pobre, vive na casa de um filho casado, de favor, mas esconde essa situação do irmão e vai levando sua vidinha em companhia da mulher, vendendo frutas em um carrinho nas ruas de São Paulo. Seu jeito simples e suas maneiras de homem sem instrução irritam Dona Pacheca, sogra de seu filho, que também mora na casa. Os dois têm constantes atritos, o que, com o tempo, cria uma situação insustentável. O filho, aconselhado pela mulher e pela sogra, interna seu pai em um asilo. Agostinho, o irmão de Sabino, chega inesperadamente e não se conformando com o internamento leva-o para Lisboa. Mas a saudade de tudo o que tinha aqui, inclusive de sua netinha, faz com que Sabino retorne ao lar. O Jeca Macumbeiro Pirola é um pobre caboclo que vive na fazenda do patrão, o coronel Januário, morando num casebre com o filho Zé. Sua filha, Filomena, é casada com Mário, filho do patrão. Um dia Pirola recebe surpreso a visita de um velhinho seu amigo, Nhonhô, que, sentindo-se na hora da morte leva-lhe de presente um saco com dinheiro até a boca. Ingênuo e transtornado, Pirola não sabe o que fazer com o dinheiro e acaba levando-o a seu patrão, confiando-lhe a fortuna. Januário, que, sem que ninguém saiba, está às portas da falência, utiliza um estranho estratagema, fazendo-se passar por um falso pai-de-santo. Através desse artifício é que tenta apropriar-se do dinheiro do pobre Pirola.   Jeca contra o Capeta Jeca tem de enfrentar uma rica fazendeira que faz de tudo para ter o seu amor .   Jecão... Um Fofoqueiro no Céu Jecão e seu filho Martinho vão a São Paulo receber o dinheiro que ganharam na loteria esportiva, e quando regressam à cidadezinha onde moram são festivamente recebidos. A fortuna desperta a cobiça de um fazendeiro da região, Chico Fazenda, que, com seus capangas, assalta Jecão e acaba por matá-lo. Por suas boas ações, Jecão vai para o céu, mas por duas vezes ludibria seu anjo protetor e volta a Terra para ajudar a prender seu assassino. Além disso, promove festas para animar a região divina, cometendo o pecado da indisciplina. Diante disso, realiza-se uma reunião para decidir sua sorte, e, como não pode ficar mais lá nem ser mandado para o inferno, ele é devolvido a Terra através da reencarnação, voltando à sua antiga vida familiar. Jeca e o seu Filho Preto Tímido, desajeitado e simplório, Zé (Mazzaropi) é pai de um rapaz misteriosamente negro, que namora a filha de um rico fazendeiro. A Banda das Velhas Virgens O maestro de uma banda com velhas beatas da igreja é obrigado a abandonar sua cidade com os filhos por conta de um fazendeiro prepotente. Em São Paulo, começa a trabalhar com a família em um depósito de lixo onde descobre um saco de jóias roubadas. Preso como suspeito o caipira se livra da acusação quando a proprietária das jóias esclarece o roubo.   O Jeca e a Égua Milagrosa Na caça aos votos, dois fazendeiros fazem de tudo para se elegerem prefeito numa cidade do interior.
Os dois coronéis, Libório e Afonso, têm terreiros de umbanda e candomblé e utilizam os espaços para influenciar os moradores, arrebanhando fiéis para seus cultos e votos nas próximas eleições.
Raimundo é amigo do coronel Afonso. O fazendeiro Libório tem em seu terreiro, como atração, uma égua a quem os fiéis atribuem poderes de cura. Os milagres feitos pela égua correm pela cidade e contribuem para indispor Afonso e Libório.
Raimundo gosta muito do animal, mas sua amizade com o coronel Afonso o afasta do pessoal do Libório. Diante das confusões que cria é obrigado a casar com a égua do fazendeiro. Os agitados comícios que antecedem as eleições e os meios utilizados por cada um dos coronéis garantirão a prefeitura  

QUARTO SETOR

“A Consagração, MAZZAROPI, Símbolo do Cinema Nacional”  

Tendo em vista, toda a contribuição dedicada ao cinema nacional, este ultimo setor vem celebrar o seu apogeu como figura importante no celeiro cultural paulistano e brasileiro, Amacio mazzaropi renascerá como grande estrela do cinema nacional, imortal na concepção de retratar o verdadeiro caipira. Propomos uma grande festa em celebração as suas obras, tão quanto a sua dedicação em retratar em forma de comedia, os causos populares de nossa região. Mazzaropi inspira arte e através dela faremos em forma de samba e muita alegria a trajetória desse mito do nosso cinema, pediremos passagem e abriremos a cortina pois o show irá começar e você estáconvidado a fazer parte dessa festa que celebrará também os dez anos de nossa querida Escola de Samba Camisa 12.

ANEXO HISTÓRICO  

Cronologia e Fatos Importantes da Época (1890 – 1926) – Vida e Família de Mazzaropi:  

  • 1890 – Chega ao Brasil, vindos de Ponta do Sol (Portugal), os avós maternos de Mazzaropi, João José Ferreira e Maria Pita Ferreira, que se instalam em Taubaté;
  • 1900 – Chega ao Brasil, vindos de Nápoles (Itália), os avós paternos de Mazzaropi, Amacio Mazzaropi e Ana Mazzaropi;
  • 1910 - Clara Ferreira e Bernardo Mazzaropi, filhos das famílias, já casados moram em São Paulo no bairro de Santa Cecília;
  • 1912 – No dia nove de abril nasce Amacio Mazzaropi;
  • 1914 – A família sem dinheiro voltam para Taubaté e viram operários na Companhia Taubaté Industrial (tecelagem);
  • 1918 – O avô materno de Mazzaropi se apresenta tocando viola na estação Central do Brasil em Tremembé – SP;
  • 1919 – Os Mazzaropi voltam para São Paulo e Amacio ingressa no Grupo Escolar do largo de São José do Belém (bairro da nossa comunidade);
  • 1922 – Com a morte do avô, os Mazzaropi voltam de novo para Taubaté;
- Mazzaropi passa a freqüentar os circos que passam pela cidade e não Esconde sua fascinação; - Mazzaropi é mandado pela família para trabalhar e morar com seu tio Domingos com o intuito de afasta-lo da perdição.           Cronologia e Fatos Importantes da Época (1926 – 1951) – Primeira Fase Artística de Mazzaropi (Circo, Teatro, Rádio e Televisão):  
  • 1926 – Mazzaropi aos 14 anos, conhece o faquir Ferry e o Circo La Paz;
  • 1929 – Retorna para Taubaté e torna-se tecelão;
  • 1932 – Organiza em conjunto com a Rádio Record de São Paulo espetáculos com os maestros Martinez Grau, Fêgo Camargo e o folclorista Capitão Cornélio Pires (Theatro do Soldado);
- Estréia na Troupe Carrara, no Cine Theatro Polygram em Taubaté, na Companhia herança do Padre São João;
  • 1934 – Surge a Companhia Troupe Mazzaropi;
  • 1935/1942 – Mazzaropi viaja com a família e a Troupe Mazzaropi por todo o Estado de São Paulo;
  • 1943 – É publicado no Jornal de São Paulo uma critica de Francisco Sá, elogiando Mazzaropi;
  • 1944 – No dia 8 de novembro morre Bernardo mazzaropi, seu pai;
- Mazzaropi estréia ao lado de Nino Nello, no Teatro Oberdã em São Paulo, A peça – Filho de Sapateiro, Sapateiro deve ser;
  • 1945 – O “Pavilhão Mazzaropi” é instalado no bairro de Santana, São Paulo;
    • Surge o apelido “Bernard Shaw do Tucuruvi”;
    • Mazzaropi assina contrato de um ano com o Teatro Colombo;
  • 1946 – Mazzaropi estréia na Rádio Tupi de São Paulo, com o programa “Rancho Alegre”, direção de Cassiano Garbus Mendes;
  • 1947 – Mazzaropi vira concurso promovido pela rádio: “Qual o verdadeiro nome de Mazzaropi?”;
    • É criado o show “Brigada da Alegria”, através das Emissoras Associadas, os shows são: “Barão das Cabrochas”, “Cabrochinha do Samba” e “A Morena do Sumaré” ao lado de Hebe Camargo;
    • Assina no final do ano contrato com a Companhia Dercy Gonçalves;
    • Mazzaropi trabalha na Rádio tupi do Rio de Janeiro e Rádio Baré de Manaus;
  • 1950 – Mazzaropi participa da inauguração da primeira emissora de televisão brasileira, TV Difusora de São Paulo, com o programa “Rancho Alegre”;
  • 1951 – Mazzaropi participa do programa inaugural da TV Tupi do Rio de Janeiro, como o “maior caipira do rádio brasileiro”;
- Na época Mazzaropi concilia trabalhos na Rádio Tupi de São Paulo e Rio De Janeiro, além de shows em Teatros.                 Cronologia e Fatos Importantes da Época (1951 – 1958) – Primeira Fase Cinematográfica de Mazzaropi (ator):  
  • 1951 – Mazzaropi recebe convite para atuar no cinema;
    • Gravação do filme “Sai da Frente”;
  • 1952 – Lançamento do filme “Sai da Frente” pela Companhia Vera Cruz;
    • Emissoras Associadas lançam o Programa “Bernad Shaw do Tucuruvi”,
Na novela sertaneja “O meu mundo é aquele rancho”;
    • Gravação e lançamento do filme “Nadando em Dinheiro”, pela Companhia Vera Cruz;
  • 1953 – Gravação do filme “Candinho”;
  • 1954 – Lançamento do filme “Candinho”, pela Companhia Vera Cruz;
- Mazzaropi sai das Emissoras Associadas e estria na Radia Nacional de São Paulo;
  • 1955 – Gravação e lançamento do filme, “A Carrocinha”, pela Fama Filmes e Produções;
  • 1956 – Gravação e lançamento do filme, “O Gato de Madame”, pela Brasil Filmes;
    • Gravação e lançamento do filme, “O Fuzileiro do Amor”, pela Cinelâdia Filmes;
  • 1957 – Gravação e lançamento do filme, “O Noivo da Girafa”, pela Cinedistri Filmes;
  • 1958 – Ainda pela Cinedistri grava o filme, “Chico Fumaça”, que só será lançado no ano seguinte.
  Cronologia e Fatos Importantes da Época (1952 – 1981):segunda fase cinematográfica de Mazzaropi (Diretor e Produtor).  
  • 1958 – Criação da PAM Filmes (Produções Amacio Mazzaropi);
  • 1959 – Entra em cartaz seu primeiro longa metragem pela PAM Filmes: O Chofer de Praça;
- No final do ano, filma “Jeca Tatu”;
  • 1960 – Filmagem de “As Aventuras de Pedro Malazartes”;
  • 1961 – Lançamento do filme: “Zé do Periquito”;
    • Filmagem e lançamento do seu primeiro filme colorido: “Tristeza do Jeca”
  • 1962 – Filmagem e lançamento do filme: “A Casinha Pequenina”;
    • Mazzaropi completa 50 anos, e é homenageado por Bibi Ferreira, no programa “Brasil 62”;
    • Recebe premio pelo filme “Tristeza do Jeca”;
  • 1963 - Filmagem e lançamento do filme “A Lamparina”;
  • 1964 – Filmagem e lançamento do filme: “Meu Japão Brasileiro”;
  • 1965 – Filmagem e lançamento do filme: “O Puritano da Rua Augusta”;
  • 1966 – Filmagem e lançamento do filme: “O Corintiano”;
    • Mazzaropi é homenageado no 3 o Festival de Cinema Brasileiro de Teresópolis;
    • Recebe o troféu de Simpatia Popular no programa Silvio Santos;
  • 1967 – Filmagem e lançamento do filme: “O Jeca e a Freira”;
    • Recebe o troféu Campeão de Bilheteria do 4 o Festival de Teresópolis;
  • 1969 – Filmagem e lançamento do filme: “No Paraíso das Solteironas”;
  • 1970 – Filmagem e lançamento do filme: “Uma Pistola Para Dica”;
    • Produz sua autobiografia: “Betão Ronca Ferro”;
  • 1971 – Filmagem e lançamento de dois filmes no mesmo ano: “O Grande Xerife” e “Um Caipira em Bariloche”;
  • 1973 – Filmagem e lançamento do filme: “Portugal, Minha Saudade”;
  • 1974 – Critica de Paulo Emilio Salles Gomes: “Mazzaropi atinge o fundo arcaico da sociedade brasileira”;
    • No mesmo ano produz o filme: “O Jeca Macumbeiro”;
  • 1975 – Produção do filme: “Jeca Contra o Capeta”;
    • Inicio da construção dos novos estúdios – Hotel Studio PAM Filmes;
  • 1977 – Filmagem e lançamento do filme: “Jecão... Um Fofoqueiro no Céu”;
  • 1978 – Filmagem e lançamento do filme: “O Jeca e seu Filho Preto”;
  • 1979 – Filmagem e lançamento do filme: “A Banda das Velhas Virgens”;
  • 1980 – Filmagem e lançamento do seu ultimo filme: “O Jeca e a Égua Milagrosa”;
    • Começa a produção do filme: “Maria Tomba Homem”, obra não finalizada;
  • 1981 – Amacio Mazzaropi, aos 69 anos, morre em 13 de junho de septicemia.

 


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